Lavagem no Brasil e EUA

O ministro das Relações Exteriores angolano, Georges Chikoti, inicia na sexta-feira, em Brasília, um programa destinado a assinalar no Brasil e nos Estados Unidos da América, nos próximos dias, os 40 anos da independência de Angola.

D e acordo com informação enviada por aquele ministério, na capital brasileira, o governante vai acompanhar as festividades locais alusivas à independência do país. Georges Chikoti participa ainda, na sexta-feira, juntamente com o seu homólogo brasileiro, Mauro Vieira, num seminário sobre os 40 anos do estabelecimento de relações político-diplomáticas entre Angola e o Brasil.

O Brasil é hoje um dos principais financiadores da reconstrução angolana, com linhas de crédito atribuídas para garantir obras e investimento de empresas brasileiras em Angola.

Este relacionamento bilateral foi sublinhado na mensagem do chefe de Estado angolano à nação, a propósito das comemorações dos 40 anos da independência do país, a 11 de Novembro de 1975, com José Eduardo dos Santos a enaltecer que o Brasil foi o primeiro país que “acreditou” em Angola.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MIREX) de Angola, o seminário que vai decorrer em Brasília “visa fazer o balanço do percurso histórico das relações de cooperação bilateral Angola-Brasil e perspectivar o seu futuro”.

O ministro Georges Chikoti seguirá na segunda-feira para os Estados Unidos das América, onde participará no “Angola Day”, em Washington, evento subordinado aos 40 anos da independência do país.

Angola foi colonizada por Portugal durante cerca de 500 anos, tendo alcançado a independência na sequência da luta armada levada a cabo pelos movimentos de libertação.

A independência foi proclamada a 11 de Novembro de 1975, em Luanda, por António Agostinho Neto, líder do MPLA e no Huambo por Holden Roberto (FNLA) e Jonas Savimbi (UNITA).

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