O inglês Peter Murray Hill foi nomeado pelo Governo angolano para presidir ao Conselho de Administração da transportadora aérea TAAG, no âmbito da gestão que os árabes da Emirates assumem da companhia de bandeira de Angola.
A nomeação consta de um decreto presidencial de 15 de Setembro, ao abrigo do contrato de gestão da companhia estatal com a Emirates, sendo que dos cinco elementos executivos do Conselho de Administração apenas um é angolano, caso de Joaquim Teixeira da Cunha, que transita do anterior.
Os restantes quatro administradores executivos, incluindo o novo presidente, são indicados pela Emirates.
Entre outras funções, Peter Hill foi presidente do Conselho de Administração da Sri Lankan Airlines, também sob gestão da Emirates (49% do capital social) e assume agora um mandato de cinco anos à frente da TAAG.
O contrato de gestão assinado entre o Governo e a Emirates, lê-se no mesmo decreto, prevê a introdução de uma “gestão profissional de nível internacional” na TAAG, a melhoraria “substancial da qualidade do serviço prestado” e o saneamento financeiro da companhia angolana, que em 2014 registou prejuízos de 99 milhões de dólares.
Em contrapartida, no âmbito do Contrato de Gestão da transportadora pública angolana celebrado com a Emirates Airlines para o período entre 2015 e 2019, prevê-se dentro de cinco anos resultados operacionais positivos de 100 milhões de dólares.
No mesmo decreto assinado pelo Presidente José Eduardo do Santos, foram ainda nomeados os administrados executivos Vipula Gunatilleca (área financeira e administrativa), Patrick Rotsaert (área comercial) e Donald Hunter (área das operações).
O ministro dos Transportes, Augusto Tomás, traçou este mês o objectivo de a TAAG ultrapassar os 3,3 milhões de passageiros transportados anualmente a partir de 2019, com o reforço das ligações internacionais, nomeadamente para a Europa, com a gestão da Emirates.
“Ao longo dos anos, a TAAG tem registado resultados negativos ao nível da sua exploração, de modo que prevê-se com este quadro a viragem de uma nova página”, disse o ministro, após a discussão deste plano para a companhia, que prevê chegar a uma frota de 21 aeronaves em 2019.
A formação de quadros angolanos no Dubai, na academia da Emirates, e a introdução de uma “gestão profissional de nível internacional” são objectivos deste contrato, que assenta na reestruturação financeira da TAAG, com a meta da facturação anual a passar de 700 milhões de dólares (628 milhões de euros) em 2014 para 2,3 mil milhões de dólares (dois mil milhões de euros) dentro de cinco anos.
“Pretende-se que a TAAG seja saneada do ponto de vista económico e financeiro, através da optimização dos seus postos [de trabalho] e de economias de escala”, defendeu o governante angolano no início de Setembro.
A “redução de custos operacionais” está prevista na nova gestão da TAAG.
O novo Conselho de Administração é composto ainda por quatro elementos não-executivos, nomeados pelo Estado angolano.
O porque do inglês? é confirmação de ma gerencia dos angolanos ou como fala o presidente da republica que há falta de quadro em angola ou pra bem desviar o fundo do povo porque não vamos confiar os de fora que pensava que ocorria fraudes na Fifa antes do escândalo
Eu ainda acho que esta venda parcial da tagg vai nos afetar muito
1º Muitos vão para o desenprego
2º Ai vai aver muito branquiamento de capital porque os arabes são bons neste tipo de situação.
3º Vai ser as questões racias vai haver muito racismo porque todos nos sabemos como e que o chefe branco trata o empregado preto e ca entre nos sera que atè 2019 vão se atingir os numeros que se fala