Conforme o Folha 8 noticiou no passado dia 11, a governadora de Cabinda, Aldina da Lomba Catembo, anunciou que 40 ex-militares da FLEC receberam, no município de Cacongo, casas evolutivas do tipo T2.
O referido grupo de 40 ex-militares da FLEC apresentou-se, segundo a governadora, em Novembro de 2014 às autoridades com as respectivas famílias, perfazendo 159 pessoas, das quais 85 mulheres e 33 crianças vindos da República do Congo Brazzaville.
Em comunicado, a FLEC/FAC denuncia o caso, considerado tratar-se de “mais uma manipulação e mentira do Governo angolano quando afirma ter oferecido casas a suposto ex-militares da FLEC/FAC.”
“A direcção política e militar da FLEC/FAC informa que João Pedro Gomes, ex-militar da FLEC, que foi exonerado das suas funções por insubordinação, foi mandatado pelo Governo de Luanda para recrutar na cidade de Ponta Negra, República do Congo, civis congoleses e cabindeses para serem apresentados como ex-militares da FLEC”, diz o comunicado recebido na Redacção do F8.
No mesmo documento lê-se que “a FLEC/FAC desafia o Governo angolano a apresentar publicamente e em conferência de imprensa livre os supostos 40 militares da FLEC para que seja confirmada a identidade dos mesmos”, acrescentando que continua válida a proposta “de diálogo como única via para estabelecer a paz em Cabinda.”