Mais de 50 empresários portugueses vão deslocar-se a Angola para participarem nos eventos que se realizarão no âmbito da 4ª edição da Educa Angola, que decorrerá em Novembro na Feira Internacional de Luanda (FILDA), anunciou a Fundação AIP.
A “presença de 25 expositores directos, uma comitiva com mais de 50 empresários e um vasto programa de actividades e encontros de negócios vão marcar a presença portuguesa na Educa Angola, de 6 a 9 de Novembro, nos 650 metros quadrados do Pavilhão de Portugal”, refere em comunicado.
A Fundação AIP – Associação Industrial Portuguesa diz que “não podia deixar de estar presente”, através da fileira da educação e da indústria gráfica na Educa Angola, acrescentando estar atenta à realidade de Angola, que no seu Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ 2013-2010) definiu metas a atingir para os seus quadros superiores e médios, na ordem de 1,1 milhão, bem como para número de dirigentes, gestores e quadros nacionais, elevando a taxa de 28,8% para 33%.
Organizada pela Fundação AIP, através da AIP – Feiras, Congressos e Eventos, no âmbito do seu programa de internacionalização, e com o apoio da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), o Pavilhão de Portugal na 4ª edição da Educa Angola é “a primeira de várias missões internacionais da Fileira da Educação nos mercados lusófonos enquadrada no PaperGift, um projecto que aprovisiona os sectores do escolar, escritório, papelaria, brinquedo e brinde”, esclarece.
No Pavilhão de Portugal estarão empresas representativas do mercado português nestes sectores de actividade, como o grupo Portucel-Soporcel, Leya – Texto Editores, Ambar, Ancor e a Inforlândia mais ligadas ao aprovisionamento do sector, mas também a Universidade de Lisboa, com as suas 18 escolas, a ANESPO em representação das 144 escolas profissionais suas associadas, bem como o Instituto Politécnico do Porto, o Instituto Politécnico de Coimbra e o Instituto Piaget ligadas ao fornecimento de serviços de educação, formação e investigação.
A iniciativa destaca-se pela participação de empresas e outras entidades de relevo em Portugal com marcas de produção nacional e projecção internacional, numa “clara aposta” no mercado angolano e no “potencial apoio” que poderão prestar ao anunciado PNFQ, enquadrado no “Angola 25”, sublinha.
Com relações culturais, “afectivas e empresariais muito estreitas” com todos os países que compõem o espaço lusófono, a Fundação AIP tem, “desde sempre apoiado e incentivado nas suas áreas de actuação, as estratégias e projectos que vão ao encontro das necessidades e desenvolvimento de cada um dos membros que integram os países da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), sendo esta uma grandes preocupações nas suas linhas de trabalho no âmbito da internacionalização”, conclui.