O juiz Carlos Alexandre decretou a prisão preventiva de José Sócrates, ex-primeiro-ministro de Portugal, suspeito de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção.
A decisão foi comunicada, à saída do tribunal, pelo seu advogado, João Araújo, e confirmada pouco depois pela “porta-voz” do Tribunal, a escrivã Maria Teresa Santos. É a medida de coacção mais pesada.
Em relação aos outros arguidos, a decisão foi de prisão preventiva para Carlos Santos Silva (empresário e amigo de José Sócrates, apontado como “testa-de-ferro” do ex-primeiro-ministro de Portugal); liberdade com proibição de contacto com os outros arguidos e apresentação bi-semanal no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) para o advogado Gonçalo Ferreira; prisão preventiva para João Perna (motorista do ex-primeiro-ministro).
Com excepção do motorista, que também é acusado de posse de arma proibida, todos os outros arguidos estão acusados de fraude fiscal, corrupção e branqueamento de capitais.
A detenção do ex-primeiro-ministro aconteceu uma semana depois das ocorridas no âmbito do caso de suspeitas de corrupção associadas à emissão de vistos ‘gold’, que levou a detenção de altos funcionários do Estado português e à demissão do então ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.
José Sócrates deverá ficar detido em Évora, numa prisão especialmente vocacionada para polícias e outras pessoas que exercem ou exerceram funções nas forças e serviços de segurança, mas onde cabem casos especiais. É também em Évora que está detido preventivamente o ex-director do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Jarmela Palos, suspeito de corrupção passiva no caso dos vistos dourados.
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