Os seis finalistas do Prémio Literário Fernando Namora (Portugal) são os escritores Afonso Cruz, Ana Margarida Carvalho, Ana Cristina Silva, Bruno Vieira do Amaral, Luís Cardoso e Nuno Júdice, anunciou hoje o júri do galardão.
Segundo a mesma fonte, o vencedor desta 17ª edição do Prémio Fernando Namora, no valor pecuniário de 15.000 euros, é conhecido no dia 09 de Novembro.
Afonso Cruz foi seleccionado pelo romance “Para onde vão os guarda-chuvas”, Ana Margarida de Carvalho, por “Que importa a fúria do mar”, Ana Cristina Silva, por “A segunda morte de Anna Karénina”, Bruno Vieira do Amaral, por “As primeiras coisas”, Luís Cardoso, por “O ano em que Pigafetta completou a circum-navegação”, e Nuno Júdice, pelo romance “A Implosão”.
Entre os finalistas deste ano, Nuno Júdice já ganhou o prémio, em 2005, com “O Anjo da Tempestade”. Deste lote de autores, Afonso Cruz e Ana Cristina Silva foram finalistas em 2013, ano em que venceu o romance “Teoria Geral do Esquecimento”, do angolano José Eduardo Agualusa (foto).
O júri do Prémio Literário Fernando Namora é presidido por Guilherme d’Oliveira Martins, que também representa o Centro Nacional de Cultura, e constituído por José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários, Maria Carlos Loureiro, pela Direcção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, Maria Alzira Seixo, Liberto Cruz e João Lobo Antunes, convidados a título individual, e ainda Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril Sol.
O Prémio Literário Fernando Namora foi instituído pela Sociedade Estoril Sol em 1987 e atribuído pela primeira vez apenas em 1989. Inicialmente com uma periodicidade bienal e, depois, trienal, passou a anual a partir da sétima edição, em 2003, quando venceu Armando Silva Carvalho com “O Homem que sabia a mar”.
O romance “Gente Feliz com Lágrimas”, de João de Melo, foi o primeiro vencedor do galardão que já foi arrecadado, entre outros, por Mário Cláudio, Urbano Tavares Rodrigues, Mário de Carvalho (por duas vezes), Maria Isabel Barreno, Luísa Costa Gomes, António Lobo Antunes, Miguel Real, Manuel Alegre, Teolinda Gersão e Gonçalo M. Tavares.