A epidemia de febre hemorrágica Ébola na África Ocidental já fez 6.841 mortos, num total de 18.464 casos identificados nos três países mais afectados, anunciou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS). Este novo balanço da organização das Nações Unidas é elaborado com informações recolhidas até hoje.
D esde o último balanço da OMS, com dados até 10 de Dezembro, foram registados mais 258 mortos e identificados 276 novos casos de infecção.
A 13 de Dezembro, a Serra Leoa contabilizava 8.273 casos (o anterior balanço dava conta de 8.069 casos) e 2.033 mortos (contra os anteriores 1.899).
Na Libéria, que durante vários meses foi o país mais afectado pela epidemia, a propagação do vírus tem vindo a abrandar. A 09 de Dezembro contabilizava 7.797 casos e 3.290 vítimas mortais.
Na Guiné-Conacri, onde os primeiros sinais do actual surto surgiram em Dezembro de 2013, foram registados, até ao passado sábado, 1.518 mortos, em 2.394 casos identificados.
A par dos três países mais afectados, o balanço de vítimas mortais manteve-se inalterado: seis no Mali, uma nos EUA e oito na Nigéria.
No Senegal e em Espanha, países que registaram, respectivamente, apenas um caso e que foram declarados como livres do vírus do Ébola, não foram verificadas vítimas mortais.
A OMS indicou ainda que, ao longo do actual surto, os profissionais de saúde também foram afectados pela doença.
Segundo dados recolhidos até 07 de Dezembro, e sem alterações em comparação com o anterior balanço, 639 profissionais de saúde foram infectados com o vírus, dos quais 349 morreram.
O actual surto de Ébola é o mais grave e prolongado desde que o vírus foi descoberto, em 1976. A OMS decretou, a 08 de Agosto, o estado de emergência de saúde pública.