Comunicado do Movimento Independentista de Cabinda: «O regime angolano continua insistir a sua caturrice política. No passado mês de Março fez o disparo experimental da nova bazuka improvisada, com o intuito de voltar a ludibriar os cabindeses com uma solução fictícia.
O general na reserva José Sumbo natural de Cabinda é a nova bazuka usada pelo MPLA, depois de ver o fracasso do FCD (Fórum Cabindês para o Diálogo), de não conseguir controlar os ânimos dos nacionalistas cabindeses.
Os cabindas gostariam de ser enganados novamente mas, felizmente a consciência desses já não permite, porque é notório que nenhuma força política angolana é a favor de uma solução justa e duradoura para Cabinda respeitando as normas do direito internacional não sonegando a verdade e à justiça sobre a questão. Todos os líderes políticos tem a mesma percepção quanto à “mina de ouro” apresentar soluções paliativas e humilhantes que não advém de uma livre escola mas sim de uma imposição.
O povo sofredor de Cabinda jamais deixar-se-á enganado tanto com a UNITA, CASA-CE, MPLA, FNLA por não terem um programa político concreto que respeita a vontade e o direito do povo cabindês.
É penoso ver um filho de Cabinda a mentir os seus irmãos, dizendo que o Presidente Angolano João Manuel Gonçalves Lourenço de estar interessado só que não basta apenas estar interessado, requere-se comprometimento em solucionar o duradouro e mortífero problema de Cabinda! Importa trazer a tona alguns dos seus pronunciamentos quanto à Cabinda: nas vestes de secretário Geral do MPLA, disse que, construir um aeroporto e um porto de águas profundas em Cabinda é legitimar a independência a esse povo;
– a autonomia é discutível e nós estamos abertos à discussão, mas a autonomia pode esconder muita coisa, pode esconder também independência (10,abril,2001: STF)
Não se exclui em definitivo o uso da força militar como se resolveu a guerra entre o Governo e a UNITA, com as forças directamente envolvidos no problema (2003: VOA).
Diante desses repugnantes argumentos, não se pode dizer que JLO é um pacificador, e que quer ver a questão de Cabinda a ser resolvida à luz do direito internacional público.
Povo cabindês, não percam a esperança e o foco é crucial para a continuação da nossa Luta de Libertação Nacional; A independência nunca é dada voluntariamente pelo opressor. Ela deve ser conquistada pelos oprimidos. O direito à autodeterminação dos povos nunca é derrotado mesmo que for adiado; Cabinda pátria imortal. »