Angola registou 62 novos casos de covid-19, mais duas mortes e a recuperação de 232 doentes, nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades de saúde angolanas.
De acordo com o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, os novos casos, com idades entre 5 meses e os 71 anos, registaram-se em Luanda (31), Huambo (10), Lunda Norte (07), Benguela (06), Cabinda (03), Cuanza Sul (02), Zaire (01) e igual número no Bié e Moxico.
As mortes foram notificadas nas províncias de Luanda e Benguela, sendo vítimas um homem e uma mulher, de 40 e 74 anos.
O país totaliza assim 17.433 casos positivos, 405 óbitos e 10.859 recuperados.
Franco Mufinda referiu que nas últimas 24 horas foram consideradas recuperadas 232 pessoas, sendo 206 em Luanda, oito na Lunda Sul, sete na Lunda Norte, seis no Cuanza Sul, quatro no Bié e uma no Huambo, cujas idades variam de 1 aos 80 anos.
O país tem agora 6.169 casos activos, dos quais três em estado crítico, sete graves, 71 moderados, 86 leves e 6.002 assintomáticos, estando em acompanhamento nos centros de tratamento 166 doentes.
Nas últimas 24 horas, os laboratórios conseguiram processar 1.646 amostras, representando uma taxa diária de positividade de 3.8%, enquanto o cumulativo aponta para 308.994 amostras processadas até à data, sendo que 17.433 são positivas, remetendo a uma taxa cumulativa de positividade de 5.6%.
Nos pontos de entrada e saída de Luanda, sob cerca sanitária, as autoridades sanitárias conseguiram testar, nas últimas 24 horas, 1.078 pessoas, sendo 928 do sexo masculino e 150 do sexo feminino, e deste grupo 113 foram reactivas, dando uma taxa de exposição de 10.5%, no entanto, a testagem confirmativa não registou nenhum caso positivo.
A sessão de hoje de apresentação da situação epidemiológica começou com uma comunicação da ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, onde reiterou à população para se coibir de participar em festas de fim do ano.
Sílvia Lutucuta frisou que as medidas adoptadas pelas autoridades visam cortar a cadeia de transmissão da Covid-19, lembrando que o país já passou por “momentos muito piores”, referindo-se a Outubro e princípio de Novembro.
“E não queremos de forma alguma começar já o ano com uma segunda vaga. Tudo devemos fazer para evitar uma segunda vaga”, disse a ministra.
Lusa