O comércio entre a China e os países de língua portuguesa aumentou 4,06% entre Janeiro e Setembro deste ano para um total de 102,58 mil milhões de dólares (81,9 mil milhões de euros).
De acordo com os números disponibilizados pela alfândega chinesa, a China vendeu a esses países produtos no valor de 33,24 mil milhões de dólares (26,54 mil milhões de euros), uma subida de 3,98%, e comprou produtos no valor de 69,34 mil milhões de dólares (55,36 mil milhões de euros), um crescimento de 4,10%.
O Brasil, como principal parceiro lusófono da China, registou trocas comerciais globais no valor de 68,23 mil milhões de dólares (54,47 mil milhões de euros), uma subida de 1,38% face aos primeiros nove meses de 2013.
De Pequim para Brasília seguiram produtos no valor de 25,69 mil milhões de dólares (20,51 mil milhões de euros), ou menos 2,58% e em sentido inverso produtos no valor de 42,53 mil milhões de dólares (33,95 mil milhões de euros), um aumento de 3,94%.
Já com Angola, o segundo parceiro lusófono da China, as trocas comerciais totalizaram 28,26 mil milhões de dólares, a traduzirem um aumento de 4,31%, com Pequim a vender ao país africano produtos no valor de 3,88 mil milhões de dólares (3,09 mil milhões de euros), ou mais 38,45%, e a comprar produtos no valor de 24,37 mil milhões de dólares (19,45 mil milhões de euros), uma subida de 0,28%.
Com Portugal, o terceiro país da lusofonia com maior peso no comércio, as trocas comerciais totalizaram 3,61 mil milhões de dólares (2,88 mil milhões de euros), mais 24,93% do que entre Janeiro e Setembro de 2013.
De Pequim seguiram para Lisboa produtos no valor de 2,33 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros), uma subida de 27,07% enquanto em sentido inverso as compras chinesas totalizaram 1,28 mil milhões de dólares (1,02 mil milhões de euros), mais 21,21%.
Apesar de um forte crescimento, a China continua a vender a Portugal mais produtos e a manter uma balança comercial positiva para o seu lado.
A China designou Macau como a plataforma de ligação para os países de língua portuguesa tendo lançado em 2003 o Fórum Macau que tem contribuído para uma rápida aproximação multilateral entre os diversos países, além de potenciar também o comércio.
Macau é uma Região Administrativa Especial da China desde 20 de Dezembro de 1999, com autonomia administrativa, legislativa e judicial, mesmo em julgamento em última instância.