A Sonangol E.P., a Total E&P Angola e as suas associadas do Bloco 32 revelaram que iniciaram hoje a produção do Kaombo Sul, a segunda Unidade Flutuante de Produção Armazenamento e Descarga de Crude (FPSO) do projecto Kaombo, localizada a 260 quilómetros da costa de Luanda, entre os 1.400 e os 2.000 metros de profundidade.
Oito meses após o início de produção da FPSO Kaombo Norte, o seu navio gémeo, o Kaombo Sul, com uma capacidade de produção de 115.000 barris de petróleo/dia, eleva a capacidade global de produção do Bloco 32 para 230.000 barris de petróleo/dia, o equivalente a 15 por cento da produção do país.
O gás associado à produção do Kaombo Sul será exportado para a fábrica Angola LNG, em linha com o compromisso do Grupo Empreiteiro de eliminar a queima de rotina de gás.
O arranque da produção desta segunda unidade FPSO “é um excelente exemplo de uniformização das especificações técnicas tendentes a reduzir custos e a aumentar a eficiência”, afirma um comunicado da Sonangol. A longo prazo, as duas FPSO podem constituir-se em polos de produção para o desenvolvimento de outras descobertas referentes ao mesmo bloco.
O projecto Kaombo inclui um dos maiores sistemas submarinos do mundo, com 59 poços, 60 por cento dos quais já perfurados, em conexão com seis campos localizados numa área de 800 km2, sendo os campos Gengibre, Gindungo e Caril conectados à FPSO Kaombo Norte e os campos Mostarda, Canela e Louro à FPSO Kaombo Sul.
O Kaombo estabeleceu um novo recorde de «Conteúdo Local», com 20 por cento das 110 milhões de horas de trabalho afectas ao projecto realizadas em Angola.
O Bloco 32 é operado pela Total, com uma participação de 30 por cento. São também detentores de interesses participativos a Sonangol P&P, com 30 por cento; a Sonangol Sinopec International 32 Limited, 20 por cento; a Esso Exploração e Produção Angola (Overseas) Limited, 15 por cento; e a Galp Energia Overseas Block BV 32, com 5 por cento.