ANGOLA. As autoridades angolanas admitiram que se vive um “caos” nas ruas, avenidas e estradas da província de Luanda, muito fustigada pelo tráfego rodoviário, estando a analisar um estudo em que são identificados os constrangimentos e apontadas soluções.
O estudo foi apresentado pelo Conselho Nacional de Viação e Ordenamento do Trânsito (CNVOT), numa reunião liderada pelo vice-Presidente de Angola, Bornito de Sousa, e identifica os factores condicionantes à circulação rodoviária e geradora de acidentes na província de Luanda.
No documento são também identificadas as vias com maior fluxo de tráfego e os constrangimentos daí decorrentes e as zonas mais afectadas pela sinistralidade rodoviária, apresentando também as medidas e acções em curso e a desenvolver com vista a melhoria do ambiente rodoviário na capital angolana.
O governador de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho, reconhece que existe o “caos no trânsito” e considera essencial que as vias secundárias e terciárias sejam recuperadas rapidamente para que se possam oferecer vias alternativas e escapatórias.
Na próxima semana, indicou, serão alterados alguns sentidos de algumas vias, de modo a agilizar a circulação rodoviária em Luanda e remover constrangimentos como, por exemplo, os existentes no Largo da Maianga, centro da cidade.
A ideia é também de criar e oferecer uma maior harmonia e conforto aos automobilistas e apelou à disciplina na condução.
Adriano Mendes de Carvalho prometeu “esforços” para, paralelamente, melhorar a iluminação pública e pediu a colaboração da população e dos órgãos de Comunicação Social na denúncia de casos de vandalização de bens públicos.
O comandante-geral da Polícia Nacional, Paulo de Almeida, disse que deverão ser tomadas em Luanda uma série de medidas de soluções transversais para a melhoria das vias estruturantes, consciencialização dos cidadãos e o controlo do tráfego.
Lusa