Os clientes da UNITEL devem estar cada vez mais atentos quando e sempre que tiverem de proceder a um recarregamento de dados nas suas agências, ainda mais agora que, sem justificativa aparente, sempre com o incondicional apoio do Estado, subiram as tarifas, mas baixaram drasticamente a qualidade de serviços.
Na falta de opções, temos de continuar mesmo assim, até ao “Dia do Fim da Roubalheira Institucional”, que privilegia uns em detrimento da maioria. Embora pareça ser um castigo eterno, é bom que acreditemos que não é assim e, é claro, tudo façamos para que não seja assim.
E a atenção deve repousar, principalmente, em relação às lojas localizadas na Rua Rainha Nginga e na do Kero da Nova Vida, pois aí, por duas vezes, o mesmo cliente foi roubado. Não hé outro termo. Foi mesmo um roubo.
A palavra certa é, de facto, roubo e não desatenção por parte do cliente que, como mandam as boas maneiras de civilidade, acredita na honestidade das instituições.
No caso presente, o cliente dá o seu número, como no caso do senhor Martins e pura e simplesmente, eles carregam num outro aparelho ou desviam o saldo. Incompetência? Talvez. Desonestidade? Certamente. Roubo? É claro que sim.
Foi isto que aconteceu, por duas vezes, primeiro na Rua Rainha Nginga, com a recarga de dados, para o n.º 938204834 e desde a primeira hora, esta loja da UNITEL desviou aseu belo arbítrio os dados, pois reclamados no dia seguinte, não conseguiram resolver a situação, nem dar uma justificação cabível.
Outro incidente de roubo verificou-se no dia 03.12, na loja UNITEL da Nova Vida, em que o cliente solicitou um carregamento de dados para o n.º 938204834, repetido quatro vezes, mas por milagre ou magia a funcionária procedeu ao contrário carregando num outro número, por sinal, desconhecido: 923729607, o saldo de Kwz: 6.250,00 (seis mil e duzentos e cinquenta kwanzas), como se pode verificar no recibo 1942127617.
Feita a reclamação, no período da manhã do dia 04 de Dezembro (domingo), as diligentes funcionárias de serviço, foram impotentes, numa solução, disseram, por ausência da colega, prejudicando dessa forma, mais uma vez, o cliente.
Estes casos são casuais ou existe uma rede interna que, sub-repticiamente, rouba o saldo dos clientes? É preciso que a direcção desta empresa possa estar mais atenta a estas situações que desgastam a sua imagem e reputação.
Igualmente a engenheira Isabel dos Santos deverá atender melhor situações que não abonam a sua imagem de gestora, comprometida com a honestidade.
A UNITEL empresa de telecomunicações tem estado a crescer bastante, muito pelo impulso, inicial, dado pelo Estado, na pessoa do Titular do Poder Executivo, José Eduardo dos Santos, pois em nenhum momento pagou o que deveria pela concessão da licença GSM de telefonia móvel, como ocorre em todos os países do mundo.
Por esta razão nem se justifica o valor elevado das tarifas, quando do Estado só tem estado a receber concessões favoráveis.