ANGOLA. Luís do Nascimento, foi constituído advogado da família de Rufino António (o jovem assassinado no Zango por militares), auxiliada pela SOS-Habitat para abertura do processo crime contra os responsáveis pela morte.
Segundo a VoA, até ao momento a Procuradoria-Geral da República ainda não se pronunciou e o jurista José Francisco Lumango considera que Simão Carlitos Wala, comandante da Região Militar de Luanda, das Forças Armadas Angolanas, “deve ser responsabilizado” pelo que aconteceu.
Quem também ainda não se pronunciou foi o governo central. O Estado-Maior General das Forças Armadas de Angola, em comunicado, prometeu estarem em curso investigações. Um comandante do PCUP tinha acusado a UNITA de ser responsável. No final de semana, o Secretário Provincial do MPLA, Higino Lopes Carneiro acusou um dirigente da Rádio Despertar emissora ligada à UNITA de estar por detrás dos incidentes. Os acusados já desmentiram e pediram a responsabilização dos culpados.
No entanto, na semana passada uma solicitação dirigida ao Presidente da República e Comandante em Chefe, José Eduardo dos Santos, pedia a exoneração, do Simão Carlitos Wala, comandante da Região Militar de Luanda, até ao momento não houve qualquer reacção da Presidência da República.
A Coligação Eleitoral, CASA-CE, recusou-se participar do acto de encerramento do 4ª Sessão Legislativa da IV Legislatura da Assembleia Nacional em solidariedade a Rufino António.
O jurista José Francisco Lumango espera que este caso não seja, tal como foi o caso de Manuel Hilbert Ganga em que mesmo o assassino depois de assumir o acto foi absolvido. O jurista espera por um bom papel da PGR.