Três elementos que faziam parte do braço armado da Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO), maior partido da oposição moçambicana, acabam de se entregar às Forças de Defesa e Segurança (FDS).
Por Onélio Duarte
em Moçambique
O s referidos elementos, recrutados por aquela formação política no ano de 2013, foram treinados e afectos na base de Xicuacha, no distrito de Dondo, província de Sofala, a cerca de 48 quilómetros do distrito de Muanza, na região central de Moçambique.
O representante do grupo, António Baroma, justifica o abandono das fileiras lideradas por Afonso Dhlakama, sob alegação de estarem a perder tempo nas matas onde se encontravam aquartelados.
Por outro lado, a midia moçambicana avança a possibilidade do líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, sair da “parte incerta” ainda antes do final desta semana, a onde se tinha refugiado desde o passado dia 25 de Setembro, após o carro em que seguia ter sido atacado por alegados militares governamentais.
Os responsáveis da RENAMO garantem que Dhlakama está bem de saúde e que, a curto prazo, irá regressar ao trabalho.
O presidente da RENAMO exigiu fortes medidas de segurança para abandonar o local onde se encontra, isto porque teme um novo ataque.
O delegado da RENAMO em Manica, Sofrimento Matequenha, adiantou que o exército governamental, destacado nas imediações do local onde se encontra o líder da RENAMO, já está a abandonar a zona de modo a que Dhlakama não se sinta incomodado com a presença do mesmo.