O Governo de Angola gasta em média cerca de um milhão de dólares com o processo de repatriamento de estrangeiros ilegais no país, que este ano somam já um total de 39.584 pessoas.
A informação, hoje avançada pelo porta-voz dos Serviços de Migração e Estrangeiros (SME), Simão Milagres, é referente ao período entre Janeiro e Agosto.
Segundo Simão Milagres, as despesas em alimentação, transporte e subsídios aos oficiais do SME, rondam o milhão de dólares.
“Porque há países em que a nossa companhia (aérea) de bandeira não opera, o SME é obrigado a fretar aeronaves. Os indivíduos estrangeiros quando são repatriados, de acordo com normas internacionais, eles são acompanhados por um grupo de oficiais, e esses oficiais têm um subsídio de deslocação, de alimentação”, detalhou Simão Milagres em declarações à rádio pública angolana.
O responsável frisou que actualmente aguardam repatriamento quase 700 indivíduos, colocados em centros de detenção de estrangeiros ilegais das províncias de Luanda, Cabinda, Lunda Norte, entre outras.
Simão Milagres referiu que o número de cidadãos estrangeiros ilegais expulsos de Angola representa um aumento de mais 4.988 indivíduos comparativamente ao período homólogo, de 2014.
“Isto de forma administrativa, aquelas que são realizadas pelo SME sem o concurso dos órgãos judiciais. Judicialmente foram já expulsos de Angola 546, em relação ao período anterior já temos mais 190 processos executados judicialmente e cumpridos pelo SME”, explicou.
Entretanto, a polícia apreendeu na fronteira entre Angola e a Namíbia 33 cápsulas com cocaína, no interior de uma viatura, conduzida por um cidadão angolano, informaram hoje as autoridades policiais.
Segundo o porta-voz da Polícia Nacional no Cunene, Salvador Adolfo Santos, a droga foi encontrada pela polícia fiscal, na semana passada, na fronteira de Santa Calara, município de Namacunde, província do Cunene.
O responsável, citado pela agência noticiosa angolana, Angop, frisou que a viatura tinha matrícula namibiana e o condutor já se encontra detido.