POLÍTICOS, ADMITAM QUE FALHARAM!

Deixem o orgulho e a vaidade de lado. Reconheçam o que já está evidente para todos: Angola, sob a vossa liderança, nunca irá melhorar. A vossa incompetência, falta de honestidade e ausência de integridade não vos permitem, nem permitirão, conduzir este país ao progresso. É tempo de admitirem que falharam.

Por Malundo Kudiqueba

Os angolanos viviam melhor no tempo colonial. Não porque o colonialismo fosse justo, mas porque havia mais organização, mais ordem e, paradoxalmente, mais respeito pela dignidade básica do ser humano. Hoje, sob o vosso governo, o povo angolano está mais pobre, mais humilhado e mais abandonado do que nunca. É uma vergonha nacional que políticos que se dizem “filhos da pátria” tenham transformado Angola num campo de exploração e sofrimento.

Se entregássemos Angola para ser liderada por europeus durante 20 anos, o país seria um dos melhores do mundo. Esta afirmação não é fruto de submissão ou fanatismo, mas de uma análise fria e realista. Os europeus, com todas as suas falhas, têm o mínimo de princípios e valores necessários para liderar com eficiência e respeito pelo ser humano. Já os políticos angolanos demonstram uma incapacidade crónica de trabalhar pelo bem comum.

O povo angolano nunca terá boa vida sob a liderança da actual classe política. A razão é simples: eles não têm princípios, não têm valores básicos, não têm compromisso com o povo. Governam como se Angola fosse a sua propriedade privada, saqueando recursos, promovendo nepotismo e perpetuando uma cultura de corrupção que devora as esperanças de milhões.

Chegou o momento de deixar de lado o teatro político e a retórica vazia. Se não têm capacidade para governar com integridade, tenham pelo menos a dignidade de dar espaço para quem tem. A mudança começa com a coragem de reconhecer os próprios erros e permitir que o país siga em frente com líderes verdadeiramente comprometidos com o bem-estar do povo.

O povo angolano não nasceu para sofrer eternamente. Merece governantes que o vejam como uma prioridade, não como um obstáculo. Merece líderes que invistam em educação, saúde, infra-estrutura e empregos, em vez de encherem contas no estrangeiro e desfilarem em carros de luxo. O futuro deste país não pode continuar refém da ganância, do orgulho e da incompetência de uma classe política que falhou em todos os sentidos.

O povo angolano não precisa de líderes perfeitos, mas de líderes humanos, com valores e um compromisso real com a dignidade e o progresso. Enquanto isso não acontecer, Angola continuará a ser uma sombra do que poderia ser.

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