O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, reiterou, esta sexta-feira, em Luanda, a promoção da produção nacional, com vista à redução da importação de produtos e divisas, fortalecendo a economia. Quem diria? Aí está mais um candidato ao Nobel de Economia, no mínimo.
Falando no final de uma visita de trabalho a unidades industriais do Pólo de Desenvolvimento Industrial de Viana (PIV) e da Zona Económica Especial (ZEE), o governante referiu que esta é a aposta firme do Executivo, que passa, primeiramente, pela junção de vontades, competências e recursos.
“Não podemos importar mensalmente 22 milhões de dólares em coxas de frango, 20 milhões em óleo alimentar, 20 milhões em arroz ou 20 milhões em açúcar. Isto é insustentável”, sublinhou.
Segundo José de Lima Massano, o país (calcula-se que estivesse a falar de Angola) tem terras aráveis, bom clima e pessoas dispostas a trabalhar para inverter este quadro, mas é preciso mobilizar-se sinergias entre o Executivo, a banca e o sector empresarial. O ministro não explica, contudo, se as terras aráveis, o bom clima e as pessoas dispostas a trabalhar são algo que só chegou a Angola em 2017, com a coroação de João Lourenço, ou se já tinha essas características quando, há 48 anos, o MPLA comprou o território a Portugal.
José de Lima Massano acrescentou que o Executivo está a trabalhar para criar as condições adequadas para a diversificação da economia e a fim de que a capacidade produtiva ganhe maior dinamismo. Ou seja, o MPLA está a tentar descobrir o segredo dos tugas que, até 1975, fizeram de Angola um território auto-suficiente e até excedentário em termos alimentares, com uma pujante diversificação económica.
O governante mostrou-se satisfeito por, durante a visita, ter constatado que, apesar das dificuldades existentes, há empresas que estão a dar a volta por cima e continuam a operar, gerando empregos e melhorando as condições de vida de famílias.
De acordo com o ministro (até há pouco tempo Governador do Banco Nacional de Angola), decorrem trabalhos para ultrapassar as barreiras que ainda se colocam na concessão de créditos, mediante estímulos ao sector bancário, para que este deixe de alegar os riscos e garantias para não apoiar os produtores nacionais.
Os que têm 46 anos talvez não saibam! Vale a pena recordar, o que os portugueses, que o MPLA tanto odeiam, deixaram em 1975 em Angola, além de habitações, escolas, hospitais etc., etc., que não constam nesta lista!
PETRANGOL – Refinaria e Distribuição de Combustíveis.
DTA-TAAG – Linhas Aéreas ligando todas as províncias, mesmo entre elas.
CFB – Caminho de Ferro de Benguela, do Lobito a Dilolo-RDC.
CFM – Caminho de Ferro de Moçâmedes, da Namíbia até Menongue.
CFA – Caminho de Ferro de Angola, de Luanda até Malange.
CFA – Caminho de Ferro do Amboim, de Porto Amboim até à Gabela.
SOREFAME – Metalúrgica, Construção de Comboios e Barcos.
CECIL – Fábrica de Cimento.
INDUVE – Fábrica de Óleos de Produtos Alimentares.
CASSEKEL – Fábrica de Açúcar da Catumbela.
TENTATIVA – Fábrica de Açúcar do Norte.
AAA – Algodoeira Agrícola de Angola – Óleos Alimentares.
EPAL – Fábrica de Conservas de Sardinha e Atum.
ICA – Instituto dos Cereais de Angola.
ICA – Instituto do Café de Angola – 3.º Produtor Mundial.
IAA – Instituto de Algodão de Angola – 4.º Produtor Mundial.
IVA – Instituto Veterinário de Angola – 1.º Exportador de Carne Bovina de África.
IAA – Instituto Agrícola de Angola – 2.º Exportador de Sisal de África.
GM – Grémio do Milho, 1.ª rede de Silos de África.
CTT – Correios e Telefones, cobrindo todo o território.
CUCA – Cervejas Cuca, Skol, Rações Avicuca e Concentrado de Maracujá.
NOCAL – Fábrica de Cerveja.
EKA – Fábrica de Cerveja.
N’GOLA – Fábrica de Cerveja.
ANTÁRTICA – Refrigerantes, 10 sabores.
CANADA DRY – Refrigerantes 5 sabores incluindo a Coca-Cola.
CARBO SIDRAL – Refrigerantes de Maçã.
LACTANGOL – Queijos e Leite Pasteurizado.
BUÇACO – Indústria Salsicharia.
NOVA AURORA – Indústria Salsicharia.
QUILENGUES – Indústria de Salsicharia.
SOVAN – Fábrica de Vinho de Laranja.
COALFA – Fábrica de Vinho de Laranja.
CANJULO – Fábrica de Vinho de Ananás.
CAXI – Fábrica de Vinho de Ananás.
MABOR – A Maior Fábrica de Pneus de África.
FABIMOR – Fábrica de Motorizadas e Bicicletas.
FBA – Fábrica de Sapatos.
ANIAL – Fábrica de Tintas de Angola.
DYRUP – Fábrica de Tintas.
CORAL – Cores de Angola, Fábrica de Tintas.
ROBIALAC – A Maior Fábrica de Tintas de Angola.
LUPRAL – Fábrica de Fibrocimento de Angola.
ANGASES – Indústria de Oxigénio, Azoto, e outros gases líquidos.
HITACHI – Linhas de Montagem.
SCANIA – Linhas de Montagem Manuel Conde em Viana.
CCUP – Companhia de Celulose do Ultramar Português (3000 operários).
MIDAL – Matadouros Industriais de Angola.
ESTRELA – Fábrica de Frutas em Calda e Cristalizadas.
ALLA RIBA – Indústria de Redes de Pesca.
FARINHA DE PEIXE – 2.º Maior Exportador do Mundo.
1973 – A OMS – Organização Mundial de Saúde declara extinta a raiva em Angola. Todos os cidadãos do Mundo poderiam viajar para Angola sem vacinas.
EDUCAÇÃO GRATUITA – Em todo o território.
SAÚDE GRATUITA – Em todo o Território.
1972 – Todas as capitais de província ligadas por asfalto.
Maior número de cabeças de gado bovino de África.
Maior frota pesqueira de África (Porto Amboim-Baía Farta-Tomboa).
1974 – Maior crescimento económico de África e o segundo em todo o mundo.
Banco de Angola, Banco Pinto e Sottomayor, Banco Comercial de Angola, Banco de Crédito Comercial e Industrial, Banco Totta Standard, FINIBANCO – Espírito Santo, ANGOLANA – Companhia de Seguros, IMPÉRIO – Companhia de Seguros, TRANQUILIDADE – Companhia de Seguros, FIDELIDADE – Companhia de Seguros.
DIAMANG – Exploração de Diamantes, ANGLO-AMÉRICA – Exploração dos Sub-solos, MINEIRA – Exploração de Minério (Cuima e Cassinga), CABINDA GULF OIL – Exploração de Petróleo, TEXACO – Distribuidora de Combustíveis, SHELL – Distribuidora de Combustíveis, SACOR – Distribuidora de Combustíveis, ESSO – Distribuidora de Combustíveis, FINA – Distribuidora de Combustíveis.
ANGOLA 1974: Maior destino Turístico da África Austral.
DE NÍVEL MUNDIAL: Basquetebol, Hóquei em Patins, Automobilismo, Luta Livre.
LUANDA: O 1.º Laboratório de Ensino de Línguas Estrangeiras de África, Colégio José Régio – Samba.