TAAG ANUNCIA REDUÇÃO DE PREÇOS APÓS PROTESTOS NAS PROVÍNCIAS

ANGOLA. A transportadora aérea angolana TAAG anunciou hoje a introdução de um mecanismo de gestão de tarifas nas rotas domésticas, prevendo a redução de até 20% do preço, medida que surge após protestos em várias províncias do interior.

Em comunicado, a transportadora aérea de bandeira esclarece ter realizado um “estudo profundo e imediato, nas políticas tarifarias” aplicadas na rede doméstica.

Para hoje estava prevista uma manifestação no Dundo, capital da província angolana da Lunda Norte, no Leste, contra as tarifas praticadas pela companhia estatal nas rotas domésticas para aquela cidade, a 1.200 quilómetros de Luanda.

Outros protestos semelhantes têm surgido em províncias do interior, que alegam que o preço de algumas ligações domésticas é mais caro do que alguns voos internacionais da própria TAAG, como São Tomé e Príncipe, Namíbia ou África do Sul.

Contudo, no comunicado de hoje, é referido que o Conselho de Administração da TAAG “aprovou a introdução de um novo modelo tarifário”, assente num mecanismo de gestão de tarifas variáveis na emissão de bilhetes de passagem da rede doméstica, que deverá arrancar “no prazo de até duas semanas”.

“Este novo modelo de gestão de tarifário, permitirá aos nossos estimados clientes, que adquiram o seu bilhete de passagem, com a devida antecedência, beneficiar de uma redução que pode variar entre 10% a 20% abaixo do preço actual”, esclarece a TAAG.

A transportadora aérea estatal refere que a medida vai aplicar-se a todas as rotas domésticas da TAAG, com excepção dos voos para Cabinda, que já beneficiam de uma tarifa especial, aprovada pelo Governo e que entrou em vigor em Janeiro.

Lusa

Artigos Relacionados

2 Thoughts to “TAAG ANUNCIA REDUÇÃO DE PREÇOS APÓS PROTESTOS NAS PROVÍNCIAS”

  1. Malange coama por avião…nem que seja 2 vezes por semana! Não temos estradas estamos num gueto…Para ir a Luanda 400 Km levamos 8 horas…nem no tempo da guerra..????????????????????

  2. Vasco

    Esse governo quando quer faz. As manifestações deviam continuar para persuadir a ganância do dito governo de reconciliação.
    Temos de perder o medo de represálias.

Leave a Comment