ANGOLA. As autoridades angolanas apreenderam em Luanda 10.200 quilates de diamantes, 14.573 dólares e 495 euros no âmbito da “Operação Transparência”, que decorre em todo o país desde 25 de Setembro, anunciou esta quarta-feira fonte oficial.
A informação foi transmitida pelo porta-voz daquela operação policial de combate à imigração e ao garimpo ilegais, comissário António Bernardo, afirmando que a apreensão, dos referidos meios, na capital, foi feita nos dias 10 e 11 deste mês.
De acordo com o oficial superior da polícia, desta acção, que decorreu em Luanda, onde é controlado o “tráfico de diamantes”, resultou também na apreensão de uma viatura, vários equipamentos de apoio, recontagem e determinação do valor do diamante.
António Bernardo adiantou igualmente que a “Operação Transparência” registou já o “repatriamento voluntário” de 439.000 imigrantes ilegais detectados em todo o país – essencialmente nas províncias diamantíferas do leste -, maioritariamente da República Democrática do Congo e que “nada traziam de valioso para o país”.
“Apenas se dedicavam à delapidação da nossa economia e, também, em concurso, o cometimento de vários crimes, como o tráfico de seres humanos, exportação de capitais e até mesmo actos ruins”, apontou.
A “Operação Transparência” começou a 25 de Setembro nas províncias angolanas da Lunda Norte, Lunda Sul, Malanje, Moxico, Bié, Cuando-Cubango e Uíje e, em Outubro, as autoridades alargaram para as províncias de Luanda, Cabinda, Zaire e Bengo.
O ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião, é o coordenador desta Operação, criticada por várias organizações não-governamentais, que apontam “excessos” das autoridades no tratamento dos imigrantes ilegais.
Esses quilates se se reverterem a favor do estado já da para arranjar a estrada 100 do Cabo Ledo ao Lobito e ainda sobrar dinheiro para a agricultura e a pecuária.