Eduardo Magalhães tem toda a razão ao criticar a oposição por dizer que o João Lourenço “quanto à corrupção”, não tem feito nada”. Isso é mentira, uma enorme injustiça. João Lourenço protegeu a Imunidade Cleptocrática de Manuel Vicente e não permitiu uma investigação sobre a roubalheira efectuada por José Eduardo dos Santos.
Por Domingos Kambunji
Mas não é tudo. Continuou a proteger a liberdade não metendo na cadeia Zénu dos Santos, após o roubo, entre outros, de 500 milhões de euros, continuou a proteger o Segredo de Estado do gamanço para o enriquecimento da “Isabegalinha”, da “Tchauzé” e do Danilo.
Mas não é tudo. Legislou para a Legalização da Roubalheira, com a lei de repatriamento do gamanço, e garante que os generais do MPLA (incluindo o próprio João Lourenço) não serão investigados pelos crimes de desvios de dinheiros públicos.
João Lourenço fez ainda mais. Substituiu o “Louvalozédu” pelo Eduardo Magalhães, porque este travesti politico dá mais garantias para defender a demagogia e para proteger os corruptos.
Como se poderá verificar, em onze meses, João Lourenço já fez muita coisa!
Eduardo Magalhães afirma que “os apressados comem cru”. Tem razão, toda a razão. E quem não se apressar corre o risco de morrer de fome ou subnutrido, como aconteceu e continua a acontecer no Bié, no Cunene, nas Lundas, na Huíla… É por isso que aconselhamos os 20 milhões de pobres em Angola a apressarem-se… Antes comerem cru do que morrerem subnutridos ou de fome.
Eduardo Magalhães, actor de filmes de terror, acusa um dirigente da oposição de ser actor de telenovelas. Antes ser actor de telenovelas, com argumentos de final feliz, do que ser actor dos filmes de terror, com final trágico, nos quais o MPLA tem demonstrado ser muito eficiente nas últimas quatro décadas, que já contribuíram para a morte de muitíssimas centenas de milhar de angolanos.
O populismo e a demagogia de Eduardo Magalhães, sipaio do MPLA, levam a situações como a que é hoje noticiada em Angola: Hospital do Zaire regista carência de medicamentos… Enquanto estas situações continuam a ser vergonhosamente recorrentes, em todas as províncias do país, João Lourenço vai celebrando acordos para a compra de mais material de guerra e de helicópteros para passearem megalomanias e narcisismos matumbos.
A estratégia para a defesa da rebaldaria, utilizada por Eduardo Magalhães, é um plágio da que foi utilizada pelo “Louvalozédu”, João Pinto, Bento kangamba e outros clones destes répteis. A culpa é da informação acerca das desgraças que ocorrem em Angola, da responsabilidade do MPLA, é da imprensa estrangeira.
Entenda-se por imprensa estrangeira todos os órgãos de comunicação social que não parasitam o Orçamento Geral do Estado de Angola. O jornal da Angola do MPLA, TPA do MPLA e a RNA do MPLA não são imprensa estrangeira, porque são obrigadas a perfumar as notícias com sofismas e falácias na tentativa de demonstrarem que Angola (no lugar 141, entre os países mais atrasados do mundo) é a maior potência mundial.
O cata-vento do MPLA, Eduardo Magalhães, que tanto santificou Zédu, agora como meretriz do JLo diz que o “novo” presidente, JLo, encontrou Angola “numa situação muito pior do que imaginava”.
O grande problema dos governos do MPLA é imaginarem muitas alucinações e paranoias, sempre desajustadas da realidade. Até parece que João Lourenço não foi cúmplice e conivente com os anteriores governos do MPLA. Ate parece que o JLo não foi Ministro dos (des)Governos de Zédu.
Se a situação é pior do que se imaginava é sinal de que Zédu e Jlo imaginaram sempre muito mal, raciocinaram valores muito afastados da honestidade e da competência, afastados da realidade.
As previsões do General Kaprandanda dizem que o MPLA irá ocupar o poder colonial em Angola, pelo menos, seis séculos, para tentar bater o recorde estabelecido pelo poder colonial português.
O próximo governo do MPLA, presidido por um outro clone do assassino Agostinho Neto, quando JLo encartar o estojo como está a encartar Zédu, irá dizer que “a situação em Angola é pior do que se imaginava”.
Nessa ocasião será empossado outro Director Nacional de Comunicação Demagógica e Patética, resultante da clonagem do Eduardo Magalhães, para acusar os dirigentes da oposição de serem actores de telenovelas.