SONANGOL FINANCIA ESCOLA E CENTRO MATERNO-INFANTIL

ANGOLA. A Sonangol, petrolífera do regime angolano, e o bloco 15, representado pela Esso, anunciaram hoje a entrega de dois projectos sociais, no valor de quatro milhões de dólares, na província do Huambo.

O protocolo de entrega da construção de uma escola e de um centro materno-infantil foi hoje assinado pela presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Isabel dos Santos (filha de sua majestade o rei José Eduardo dos Santos), o director-geral interino da Esso, Paul Tobin, e um representante do governo da província do Huambo.

A escola, do I e II ciclo do ensino secundário, foi construída por solicitação das autoridades provinciais do Huambo, numa área de 1.200 metros quadrados e teve duas fases, tendo a conclusão da última fase garantido condições para 1.200 novos alunos, que se juntaram aos 600 alunos iniciais.

A escola, denominada Instituto Médio Politécnico n.º 257, está localizada na comuna da Catata, município da Caála, é a primeira do género construída naquela região, tendo criado 45 novos postos de trabalho, entre professores, pessoal administrativo e serviços de apoio, mais 15 do que na primeira fase.

A nova infra-estrutura, com 18 salas de aulas, laboratórios, sala de informática, área administrativa e casas de banho, teve um custo de dois milhões de dólares.

A segunda acção social visou a construção de um centro materno-infantil, na cidade do Huambo, implementado numa área de 1.204 metros quadrados, igualmente edificada em duas fases, prevendo-se o atendimento de 60 mil utentes e internamentos.

Aquela nova unidade sanitária está constituída por dois gabinetes médicos, sala de radiografia, de tratamento, laboratório, arrecadação, oito quatros, com capacidade de 29 camas, lavandarias e espaços sanitários.

Na sua intervenção, a presidente da Sonangol, Isabel dos Santos, disse que estes dois empreendimentos representam mais um sinal do “enorme envolvimento” que a petrolífera do regime continua “nas causas sociais”.

“É exactamente num contexto económico e financeiro não favorável que entendemos que todos os recursos colocados hoje na educação das crianças será o maior investimento que podemos fazer no longo prazo no nosso país”, referiu.

Isabel dos Santos frisou que “a geração que nascer de uma formação de base mais sólida será uma geração preparada para pensar por si, para criar, para propor, para acrescentar, para não se conformar, para se recriar e se ultrapassar”.

Por sua vez, o representante do governo do Huambo, Frederico Juliano, solicitou agora a oferta de uma ambulância e de um miniautocarro, para permitir o transporte dos doentes e dos docentes e alunos.

Lusa

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