FLEC/FAC intensifica ataques contra as FAA em Cabinda

A FLEC/FAC afirma que os seus militares estão a intensificar, em Cabinda, as acções bélicas contra as Forças Armadas de Angola, FAA. Em comunicado, assinado pelo Tenente-general Afonso Nzau, Chefe de Brigada Mayombe Sul, realça também a repressão contra civis levada a efeito pelas FAA.

Eis, na íntegra, o comunicado da FLEC/FAC enviado à redacção do Folha na Europa:

“No dia 01.08.2016, às 23:00 horas, em Belize, uma patrulha das FAA caiu numa emboscada da FLEC/FAC. Na operação vários soldados angolanos morreram. Em represália as FAA eliminaram um número de civis ainda não identificados.

Na noite de sexta-feira para sábado dia 05.08.2016 um destacamento militar das FAA foi atacado de surpresa pela Forças Especiais da FLEC/FAC em Bitchequete na área entre Dinge e Massabi, causando a morte de 4 soldados das FAA. Na operação a FLEC/FAC recolheu uma peça de artilharia e armas ligeiras abandonadas pelos soldados angolanos em fuga.

No mesmo dia, no eixo rodoviário que liga Panga Mongo a Necutu, na mata de Lucanga, três veículos da FAA foram atacados e queimados pela FLEC/FAC. Na operação 6 soldados das FAA morreram, 9 foram feridos e um está desaparecido.

Também no dia 05.08.2016, na aldeia de Vito Novo, na região de Buco-Zau, uma coluna de 6 camiões que transportavam madeira em nome da empresa gerida pelo Sr. Herculano, que facilita o tráfico ilegal de madeira em nome do General António Maria “Zé Maria”, chefe dos serviços de inteligência (SISM) e do general António Katembo, esposo da ilícita Governadora de Cabinda, foi interceptada por uma divisão das Forças especiais da 4ª região militar da FLEC/FAC.

A FLEC/FAC procedeu ao controlo e identificação de todos os motoristas que tiveram de abandonar os camiões e receberam o aviso de não participarem no tráfico de madeira, não sendo respeitada a advertência na próxima intercepção podem sofrer consequências graves pelo incumprimento da ordem. Todos os camiões de madeira extorquida foram carbonizados e as carcaças de camiões ainda permanecem no local.

O Alto Comando da FLEC/FAC, volta pedir, especificamente ao governo da República Popular da China, para repatriar todos os seus cidadãos em Cabinda por que a sua presença no nosso território constitui uma provocação”.

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5 Thoughts to “FLEC/FAC intensifica ataques contra as FAA em Cabinda”

  1. AFONSO RIBEIRO LEDI

    Sr Pedro, lamento pela sua refleccao, Em 1810 foi o ano em que a burguesia Portuguesa chega na cidade tchowa de Kabinda para negociarem com os 3 reinos de Kabinda entre eles MALWANGU MANGOYO E MACONGO, afim reestabelecerem um protectorado com a parte restante da divisão de África, kabinda nunca foi uma colónia Portuguesa, sim um protectorado os portugueses só permaneceram em Kabinda, porque houve um acordo a classe dos indígenas e a classe dos assimilados, e Os tratados feito no chikamba e Simulambuka, Declara Kabinda como um Protectorado ultra marina de Portugal e não como Província de Angola, a semelhante Historia de Macau, os Kabindas lutam por uma causa justa e eles triunfaram um dia isso acredito… quem quiser comentar sobre isso ´pesquisa sobre as declarações de José Sócrates sobre Kabinda.

  2. Helder

    Quem diz que Cabinda é Angola é inculto porque nunca leu o Tratado de Simulambuco eu em criança na decada de 60 ia prestar homenagem aos reis de Cabinda esta região de África nem fronteira faz com Angola Portugal é que fugiu das suas responsabilidades na época da descolonização

    1. Pedro Damiao

      Helde, conheces bem Angola? Pelo que me parece não conheces!
      O facto de a provincia estar separado do resto do país por rio Zaire, não significa que isso necessariamente que Cabinda, deixe de ser parte do país. Se apoiar se ao mapa, verás outros pontos em que Angola está ligada com o Congo por terra. Jovem Africano , aconselho te a fazer profundas pesquisas sobre o reino do Congo, e saberá aonde estava localizada a sua Capital. Não se apegues em tratados que a muitas foram feitas para dar corpo a conferencia de Berlim. Saibais de uma vez que, a presença dos europeu(com politicas doente), só veio tirar os melhores filhos de africa e que foram tratados como escravos, nas europa

  3. movimento Bhota

    A flec tem que deixar de ser um bando armado e oportunista por Cabinda e ser um partido cívico; Cabinda é de Angola assim como o Congo , o propio Congo é de Angola e zambia e por aí fora;Se a flec está mal com o mapeamento de àfrica tinha que estar na conferência de berlim, quando se fez as divisórias de àfrica;O antigo colono não foi ambicioso , senão mais provincias eram de Angola;assim como a guerra colonial foi besta,o diálogo era a primeira concertação para a descolonização;foram erros bastardos do antigo colono!A flec passe a ser um partido cívico e angolano se quer a paz

  4. Paulo Loureiro

    Como Portugues que sou, Angola vai de Cabinda ao Cunene. As forças militares de Angola devem fazer cumprir a constituição
    e impor a ordem publica nem que para tal, seja obrigada a utilizar
    a FORÇA.

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