ANGOLA. “Eu, Manuel Chivonde Nito Alves, venho publicamente denunciar que no dia 24 deste mês, por volta da 10 Horas, sofri um atentado de morte sobre a minha vida quando saía da minha casa na campainha de alguns colegas e amigos.
Acompanhavam-me: Laurinda Manuel Gouveia, Emiliano Catombela e a esposa do activista Artur Rufino Zambiano, quando todos nós saíamos da minha residência para a casa dos meus pais.
A pareceram 4 Polícias da Ordem Pública que estavam a andar de motorizada, todos bem fardados, e 2 homens do SIC, DNIC à civil e que estavam todos na mesma caminhada na caravana. Reduziram a velocidade da motorizada e apontaram-me uma pistola dizendo as seguintes palavras: Tu irás de morrer, estás na lista e está a chegar o teu momento, nós só estamos à espera da oportunidade e de ordens superiores.
Os mesmo homens carrascos da SIC depois de dizerem estas palavras puseram-se em fuga. Tudo isto aconteceu de fronte da casa da minha mãe, Adália Chivonde.
O activista Emiliano Catombela, a minha mãe e a esposa do activista Artur Rufino Zambiano e a activista Laurinda Manuel Gouveia, ficaram todos com medo mas testemunharam a ameaça de morte feita pelos homens da POLÍCIA NACIONAL e agentes do SIC, DNIC.
Eu venho publicamente dizer que não devo nada a ninguém e que não tenho medo deles. Eu não temo pela minha vida. Vocês para mim são carcamanos farrapos humanos que perseguem aqueles que pensam diferente em nome do Paíes.
Irei continuar publicamente a defender o derrube do ditador José Eduardo dos Santos e o seu MPLA, estes bandidos, gatunos da Nação e as suas famílias, irei continuar publicamente com os meus posicionamentos contra a ditadura Eduardista!”