ANGOLA. As grandes linhas estratégicas para as eleições gerais previstas de 2017 e a transformação em partido da CASA-CE vão dominar o II congresso da coligação.
O coordenador da comissão preparatória do II congresso, Manuel Fernandes, disse que são 850 os delegados participantes no congresso, que vai decorrer nos dias 5, 6 e 7 de Setembro.
Sob o lema “Uma Angola para Todos”, o congresso vai contar na sessão de abertura e de encerramento com 187 convidados nacionais e estrangeiros, além de 200 militantes do secretariado provincial de Luanda da coligação, igualmente convidados.
Manuel Fernandes, um dos vice-presidentes da CASA-CE, disse que a transformação da coligação em partido deve acontecer neste congresso por desejo consensual de pelo menos três das quatro formações políticas que a integram.
“Apenas temos um partido que defende que não é a melhor oportunidade, entende que sim a transformação, mas o momento ainda não é oportuno, outros dizem que podemos avançar”, referiu.
O congresso tem agendada a eleição no primeiro dia de trabalhos do presidente e vice-presidentes, seguindo-se as discussões sobre a revisão dos estatutos, a transformação de coligação em partido político e a estratégia eleitoral.
De Portugal, confirmaram presença no evento, BE, PS, PSD e CDS-PP.
A CASA-CE, criada em 2012, ano em que participou nas eleições gerais do país, é integrada pelos partidos Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), Apoio para a Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA-AP), Partido Pacífico Angolano (PPA) e Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA).
Segunda maior força política da oposição angolana, a CASA-CE conta com oito dos 220 deputados à Assembleia Nacional.