Canoagem em terra nos Jogos Olímpicos

Canoagem em terra nos Jogos Olímpicos - Folha 8

A canoagem angolana corre o risco de não participar nos próximos jogos olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, devido à carência de verba registada na Federação Angolana dos Desportos Náuticos, revelou à Angop o seu antigo presidente, Rui Sanches.

Falando a propósito do estado actual da modalidade nos país, o também promotor do Remo e Canoagem acrescentou que nos últimos tempos o conjunto angolano, constituído por Fortunato Pacavira e Nelson Henriques, que brilharam nos Jogos olímpicos de 2008, na China, e 2012 na Inglaterra, tem estado parado na preparação por falta de condições de trabalho.

Afirmou igualmente que, por causa desta ausência de dinheiro e de apoio, o conjunto não foi capaz de participar nos principais eventos internacionais para melhoria do nível de exibição, factor que pode ser repetitivo no grande circuito que pode ditar a qualificação dos participantes, a ser realizado na Europa em 2015.

“Os atletas não têm treinado e isso pode contribuir para mau estado de forma dos canoistas nacionais. Penso ser importante que haja mais apoio do Ministério da Juventude e Desportos e do Comité Olímpico Angolano (COA) para resolução do caso, visando facilitar o entrosamento e a presença de Angola no Rio de Janeiro”, frisou.

Angola chegou a atingir o sexto lugar da final B dos 1000 metros de canoagem C1, por intermédio de Fortunato Pacavira, que completou o percurso em cerca de 4 minutos e 35 segundos, garantindo o 14º posto no ranking geral dos Jogos Olímpicos de Londres.

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