O Governo angolano (diz que ) quer reduzir o nanismo e o índice de desnutrição para menos de cinco por cento, segundo declarações à imprensa feitas hoje pela responsável de nutrição do Ministério da Saúde, Maria Tati.
Maria Tati afirmou, em entrevista à rádio ONU à margem da segunda Conferência Internacional sobre Nutrição, que termina hoje em Roma, que “neste momento estamos com os dois fardos. Queremos reduzir a malnutrição crónica para menos de 5% e reduzir o nanismo”. E acrescentou que “o índice actual é de 29% para o nanismo e 15% para a malnutrição crónica”. Maria Tati indicou que a subnutrição afecta principalmente crianças menores de cinco anos. “Mas também não estamos fora do excesso de peso, que é também um problema que nos afecta”, frisou. Nesta cimeira sobre a nutrição, a representante angolana revelou que a forma como as crianças devem ser alimentadas está entre as prioridades do plano de acção sobre nutrição, liderado – e como esperado não poderia deixar de mostrar o seu nanismo mental – pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos. Para isso, foi lançado um folheto sobre alimentação infantil e outro projecto inclui a promoção da compra de alimentos agrícolas produzidos localmente, de acordo com Maria Tatia e que, presume-se, deve ter uma mensagem encomiástica ao Presidente da República.