“As autoridades tradicionais no município do Lobito continuam a ser partidarizadas e instrumentalizadas pelo MPLA”, denunciam cidadãos atentos ao cenário político na província de Benguela.
O MPLA procedeu à apresentação da sua agenda política para o ano de 2024, neste sábado, 9 de Março, em todas as comunas e zonas do município do Lobito.
Sob lema “MPLA – Servir o Povo e Fazer Angola Crescer”, o evento presidido pelos secretários comunais e de zonas, testemunhado pelos respectivos grupos de acompanhamento do qual fazem parte as autoridades tradicionais, suscitou preocupação dos cidadãos atentos ao cenário político na província de Benguela que, denunciam a partidarização e instrumentalização dos sobas.
Adriano Ovilamu, por exemplo, afirma que “as autoridades tradicionais há muito que perderam o seu poder representativo das suas comunidades revoltadas com a actual condição social e económica a que estão atiradas com a complacência destas figuras que trocaram a sua dignidade histórica por alguns trocos para se safar da fome em detrimento do povo que almeja por líderes humanistas e patriotas”.
Durante o acto de apresentação da agenda política do MPLA que inclui 11 eixos, as autoridades tradicionais, militantes, OMA (Organização da Mulher Angolana), JMPLA, simpatizantes e amigos do partido foram exortados a assumir o compromisso de tornar conhecida a mensagem contida no instrumento político.
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