África ultrapassou as 65 mil mortes associadas à Covid-19, segundo os dados mais recentes sobre a pandemia divulgados hoje pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que contabiliza mais de 2,7 milhões de infecções no continente.
De acordo com o escritório da OMS para África, até 1 de Janeiro o continente somava 65.432 mortes e 2.755.50 infecções.
A África do Sul mantém-se o país mais afectado pela pandemia no continente com 1.057.561 casos acumulados e 28.469 mortes provocadas pela Covid-19.
O Egipto, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 7.631 mortos e 138.062 infectados, seguindo-se Marrocos, com 7.388 vítimas mortais e 439.193 infectados.
Entre os seis países mais afectados estão também a Tunísia, com 4.676 mortes e 139.140 infectados, a Argélia, com 2.756 óbitos e 99.610 casos, a Etiópia, com 1.923 vítimas mortais e 124.264 infecções, e o Quénia, com 1.670 óbitos e 96.458 infectados.
Os dados da OMS África surgem habitualmente com algum atraso e com discrepâncias relativamente aos divulgados pelo Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (África CDC), que, no entanto, não actualiza as suas estatísticas sobre a pandemia desde 31 de Dezembro.
Segundo a mais recente actualização do África CDC, o continente somava 2.728.602 casos, 64.790 mortes e 2.280.488 recuperados nos 55 estados membros da União Africana.
Entre os países lusófonos, dados compilados pela agência Lusa indicam que Angola regista 405 óbitos e 17.568 casos, seguindo-se Moçambique (167 mortos e 18.794 casos), Cabo Verde (113 mortos e 11.872 casos), Guiné Equatorial (86 mortos e 5.264 casos), Guiné-Bissau (45 mortos e 2.446 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 1.014 casos).
Lusa