DIREITOS HUMANOS. A Assembleia da República de Portugal decidiu hoje atribuir o Prémio Direitos Humanos 2016 a António Guterres, pelo seu desempenho nas funções de Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), anunciou o presidente do Parlamento, Eduardo Ferro Rodrigues.
O Prémio Direitos Humanos 2016 foi instituído por resolução de 10 de Dezembro de 1998.
A atribuição do prémio ao novo secretário-geral das Nações Unidas foi decidida por unanimidade, por um júri composto pelos deputados da comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias: Pedro Bacelar de Vasconcelos (PS), que preside, José Matos Correia (PSD), Filipe Neto Brandão (PS), Sandra Cunha (BE), Telmo Correia (CDS-PP), António Filipe (PCP) e José Luís Ferreira (PEV).
“O desempenho de António Guterres como ACNUR é merecedor dos mais rasgados elogios. Congratulo-me pois pela decisão hoje tomada pela Assembleia da República. António Guterres é o homem certo, no tempo certo, no lugar certo”, declarou Ferro Rodrigues, no comunicado.
O prémio será entregue numa cerimónia incluída nas comemorações do Dia Internacional dos Direitos Humanos, em data a anunciar.
Quando será que o Parlamento português se lembrará de, entre outros prémio, galardões, comendas, condecorações etc. reconhecer o papel histórico e divino de sua majestade o rei de Angola, José Eduardo dos Santos?
Ainda recentemente (quase) toda a fina flor do entulho político de Portugal rumou a Angola para assistir, aplaudir e louvar o “querido líder” durante o Congresso do MPLA. É claro que todos eles estão sempre do lado dos mais fortes (o regime) e contra os mais fracos (os angolanos). E se assim é, e assim é de facto, por que razão não o premeiam?