Daviz Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e presidente do conselho municipal da cidade da Beira faleceu hoje.
Daviz Simango tinha sido transportado em 13 de Fevereiro por via aérea para uma unidade de saúde da África do Sul devido a um problema de saúde súbito, segundo anunciaram familiares.
A morte foi uma surpresa porque ainda no passado dia 15, o porta-voz do MDM, Sande Carmona, disse: “Falei há pouco com a família e as notícias são excelentes, o presidente está com um quadro clínico promissor e poderá ter alta a qualquer altura”.
Durante estes dias todos os órgãos do partido e o Conselho Municipal da Beira, no centro do país, funcionaram normalmente e nunca foi equacionada a hipótese de substituir o líder. “Está tudo a funcionar dentro dos carris e está fora de hipótese pensar em substituir o presidente, porque ele vai retomar a sua vida normal a qualquer altura”, assegurou então o porta-voz do MDM.
Há uma semana o chefe da bancada do MDM na Assembleia da República e irmão do político, Lutero Simango, disse que Daviz Simango tem “um quadro clínico estável”, sem, no entanto, especificar a causa do problema.
Citado pelo jornal “O País”, Lutero Simango explicou que o mal-estar do dirigente já tinha começado há uma semana. “Na sexta-feira (12.02), o seu quadro não estava muito bom, embora no sábado (13.02) ao fim da tarde já mostrava alguns sinais de melhoria e por uma questão de precaução decidiu-se pelo seu evacuamento para a África do Sul”, disse o irmão de Daviz Simango, que cumpre o quarto mandato consecutivo como edil da Beira.
O candidato a Presidente da República nas últimas eleições estava a gozar uma semana de férias, que não pode tirar em Janeiro, devido às intempéries que assolaram a cidade da Beira.
A esposa de Simango fez um teste à Covid-19 com resultado positivo na última semana, disse fonte familiar. O próprio edil da Beira também já fez um teste, mas desconhece-se o resultado, acrescentou a mesma fonte.