A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, diz que a cobertura universal de saúde é fundamental para a redução da pobreza e das desigualdades sociais no país. Só lhe falta agora afirmar que esse desiderato só será conseguido quando o MPLA for Governo. Já agora…
A governante fez este pronunciamento na abertura do 29º Conselho Consultivo do sector, que decorreu sob o lema “Alcançar a cobertura universal da saúde: não deixar ninguém para trás, rumo à construção de uma Angola saudável”.
A ministra salientou que para este fim é necessária a intervenção de outros sectores que influenciam o acesso e utilização de serviços de saúde, como transporte, comunicação, capacidade financeira das famílias, educação inclusiva e a igualdade do género.
“A cobertura universal de saúde é uma estratégia adoptada pelas Nações Unidas para garantir que as pessoas desfrutem de serviços de qualidade adequada e eficaz sem estarem expostas às dificuldades financeiras”, sublinhou.
A agenda 2030 – acrescentou Silvia Lutucuta – exige de todos uma abordagem mais qualitativa, focada em resultados eficazes e assegurando a coerência entre várias políticas públicas, de forma a prestar-se a devida atenção aos grupos mais vulneráveis do ponto de vista social e económico.
Segundo ela, o executivo está consciente que para se alcançar a cobertura universal e construção progressiva do serviço nacional de saúde deve-se estar focado em princípios orientadores de eficiência, equidade e eficácia.
Disse também estarem (há 44 anos, presume-se) a ser criadas condições pertinentes para a realização do próximo concurso público de ingresso, que doravante será realizado anualmente.
A governante avançou que para motivação dos recursos humanos foram aprovados os estatutos remuneratórios das carreiras da saúde, que beneficiaram 44.615 profissionais, onde os da carreira de enfermagem, técnicos de diagnóstico e terapêutica e de apoio hospitalar beneficiaram de uma compensação de cinco por cento do salário por não aumentaram o seu perfil académico.
A ministra realçou que a inauguração do serviço de telemedicina proporcionou a ligação das províncias do Huambo e Moxico, com os hospitais Américo Boavida e David Bernardino, para prestação de serviços de saúde à distância, com a realização de consultas de especialidade, incluindo exames de electrocardiograma e de raio X.
Declarou também ter ainda muito por se fazer para o alcance dos objectivos de desenvolvimento sustentável e a cobertura universal de saúde, na qual o seu ministério tem uma enorme responsabilidade pois a saúde é um dos factores de justiça, coesão social, criação riqueza para o desenvolvimento sustentável do país e bem-estar da população.
A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta está no bom caminho e na senda do “Senhor de La Palice que morreu em frente a Pavia; mas que momentos antes da sua morte, podem crer, ainda vivia.”
E assim sendo, aguardamos que um diz destes a ministra (ou até mesmo o Presidente João Lourenço) nos venha dizer que um ex-fumador nunca será um não fumador, mas sim alguém que deixou de fumar ou que alguém 15 minutos antes de morrer estava vivo.
Se Sílvia Paula Valentim Lutucuta recorrer ao seu camarada João Pinto, poderá abrilhantar os seus discursos dizendo, por exemplo, que um teimoso nunca teima sozinho! Tem de haver sempre alguém para teimar com ele, que hoje é véspera de amanhã, que o MPLA para não perder tem que ganhar, que o que não é fácil, geralmente é difícil ou que quando uma coisa é fácil, geralmente não é difícil.