PORTUGAL. As remessas enviadas pelos africanos lusófonos em Portugal caíram 25,5 por cento em Setembro, para 3,41 milhões de euros, enquanto os emigrantes nesses países enviaram mais 7,7% para Portugal.
De acordo com o boletim estatístico do Banco de Portugal, divulgado esta segunda-feira, os trabalhadores dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) enviaram para os seus países de origem 3,41 milhões de euros, o que representa uma descida de 25,55% face aos 4,58 milhões que tinham enviado em Setembro do ano passado.
A descida é fortemente influenciada pelos angolanos a trabalhar em Portugal, que enviaram menos 43,12%: de 2,18 milhões enviados em Setembro de 2015, as remessas desceram para 1,24 milhões, em Setembro de 2016.
Em sentido inverso, os emigrantes portugueses enviaram remessas no valor de 19,53 milhões de euros, o que representa uma subida de 7,72% face aos 18,13 milhões que tinham enviado em Setembro do ano passado.
Também aqui a influência dos portugueses em Angola é notória, já que dos 19,52 milhões enviados em Setembro para Portugal, 18,38 milhões vieram deste país, o que revela uma subida de 6,18% face aos 17,31 milhões de euros enviados em Setembro do ano passado.
No global, as remessas dos emigrantes subiram em Setembro para 268,7 milhões, uma subida de 4,52% face ao mês homólogo de 2015, enquanto as verbas enviadas pelos imigrantes em Portugal desceram 7%, divulgou o Banco de Portugal.
Segundo o boletim estatístico, as remessas dos emigrantes portugueses subiram de 257,1 milhões de euros, em Setembro do ano passado, para 268,7 milhões em Setembro deste ano.
Em sentido inverso, os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram apenas 47,5 milhões de euros, o que representa uma descida de 6,99% face aos 51,08 milhões que tinham enviado para ‘casa’ em Setembro do ano passado.
Lusa