O Plano Nacional de Geologia (Planageo), lançado em Maio de 2014, já permitiu o levantamento aéreo do potencial geológico de Angola numa área equivalente a 48%o do território nacional. Por outro lado, o levantamento (aéreo e terrestre) da fome no país já cobriu um universo humano aí de… 1%.
S egundo informação transmitida pelo director do Instituto Geológico Mineiro, Makenda Ambroise, dos 22 blocos a sobrevoar pelos três consórcios internacionais contratados, um dos quais integrando o Laboratório Nacional de Energia e Geologia português, dez já foram concluídos.
“Agora vamos saber das áreas voadas quais as que são de interesse para avançar com o levantamento intensivo, onde teremos trabalho de campo”, explicou aos jornalistas Makenda Ambroise, à margem do encontro nacional de técnicos angolanos das geociências, realizado em Luanda.
Avaliado em 405 milhões de dólares, o Planageo permitirá fazer o mapeamento dos potenciais recursos mineiros, envolvendo levantamentos aéreos, recolha e análise de amostras, sendo um dos maiores projectos do género a nível mundial, com conclusão prevista para 2017.
Envolverá a construção de dois laboratórios regionais, no Lubango (província de Huíla) e em Saurimo (província de Lunda Sul), para tratamento e análise de amostras no âmbito deste levantamento do potencial mineiro de Angola.
Prevê ainda um Laboratório Geoquímico Central em Luanda, sendo que os três equipamentos já estão em construção e com início de funcionamento previsto para o primeiro trimestre de 2016.
“Permitirá que o país, pela primeira vez, tenha laboratórios próprios para tratar a informação [que vai resultar do Planageo] localmente”, sublinhou o director do Instituto Geológico Mineiro de Angola.
Este projecto é descrito pelo Governo como um instrumento estrutural na estratégia de diversificar a economia, além do petróleo, sector que em 2014 representou 70% das receitas fiscais angolanas, mas cujo peso deverá descer este ano para 36,5%, devido à forte quebra na cotação internacional do barril de crude.
Estima-se que Angola, com um território de 1,2 milhões de quilómetros quadrados, terá potencial para produzir 38 dos 50 minerais mais procurados no mundo, nomeadamente ouro e ferro.
O Planageo vai permitir conhecer os recursos naturais de Angola, caracterizando as potencialidades minerais, ao nível do subsolo, para depois captar investidores estrangeiros, a médio e longo prazo, defende o executivo angolano.
Como se constata, para todos os “levantamentos” que não envolvam o bem-estar dos angolanos há sempre dinheiro. Aliás, nem vale a pena lembrar aos donos do regime que o primeiro presidente, Agostinho Neto, dizia que o importante era resolver os problemas do Povo.
Quanto ao Povo, citando Kundi Paihama, que coma farelo porque “os porcos também comem e não morrem”.
É pouca vergonha com toda essa riqueza mandar o povo comer farelo, já que os porcos não morrem comendo-o, quer com isso dizer que o povo está no lugar dos porcos, se for assim o meu entendimento, portanto há razoes de eles comerem os porcos todos e acabam ficar com chiqueiro sem nenhuma porca que torce o rabo.