A Ordem dos Advogados de Angola vai a votos na sexta-feira para escolher os novos órgãos sociais para o triénio 2015/2017, com uma única lista candidata à liderança da daquela estrutura com quase 2.800 profissionais.
C oncorrem ao ato eleitoral o actual bastonário da Ordem dos Advogados de Angola (OAA), Hermenegildo Cachimbombo, e o presidente do Conselho Provincial de Luanda, Jayr Fernandes, para os mesmos cargos que já ocupavam anteriormente.
Trabalhar para o reforço da unidade, organização e dignificação da advocacia de Angola é o objectivo dos candidatos, que têm como lema “Ordem dos Advogados – Forte e Unida”.
Na nota de apresentação, os candidatos referem os objectivos de promover e incentivar o crescimento quantitativo, associado a um forte crescimento qualitativo dos advogados, bem como de criar condições materiais como a aquisição de instalações dignas e condignas para a organização.
Apresentam ainda como intenção o fortalecimento e unidade da classe, pugnando por “rigorosos princípios e regras ético-deontológicas” para uma Ordem cada vez mais interventiva, capaz de conferir voz aos advogados e à sociedade angolana.
Estão filiados actualmente na Ordem 2.794 advogados, destes, 95 por cento estão concentrados em Luanda, disse o actual bastonário daquela instituição em Setembro passado, nas comemorações dos 18 anos de existência da instituição.
Na ocasião, Hermenegildo Cachimbombo sublinhou que o excessivo número de advogados concentrados em Luanda é um problema, referindo que as províncias da Huíla, Huambo, Benguela e Cabinda têm conhecido um crescimento de causídicos naquelas regiões.
“Estamos convencidos de que a Ordem, como instituição, está condenada a uma parceria com as instituições de ensino, pois a base qualitativa dos advogados dependes das escolas em que são formados”, disse na altura.
A OAA foi criada em 1996, na altura com apenas 238 advogados filiados.