ANGOLA. A 34ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), a maior feira intersectorial angolana, arranca hoje com 350 expositores, de 14 países, sendo mais de 10% empresas portuguesas.
De Portugal, segundo fonte da organização, são esperadas 30 empresas para o pavilhão nacional e mais 15 com representações individuais, entre um total de 350 expositores na feira, incluindo mais de uma centena de marcas angolanas.
Depois do grupo de Angola, as empresas portuguesas, tal como em anos anteriores, são as mais representadas na feira, que decorre entre 10 e 14 de Julho, na Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEELB), sob o lema “Diversificar a Economia, Desenvolver o Sector Privado”, numa promoção do Ministério da Economia e Planeamento de Angola.
O secretário de Estado da Internacionalização de Portugal, Eurico Brilhante Dias, participa na inauguração da feira, devendo reunir-se até quarta-feira, em Luanda, com membros do Governo angolano.
Para esta edição da FILDA há ainda registo de 25 empresas da África do Sul e cerca de duas dezenas de Itália, além de expositores da Turquia, Suécia, Alemanha, Holanda, Reino Unido, Rússia, Gana, Uruguai, Brasil e EUA, entre outros.
A edição de 2018 tem a particularidade de decorrer numa área de 28.000 metros quadrados da ZEELB, a 30 quilómetros do centro de Luanda, que segundo o Governo angolano representa um modelo económico voltado para a criação de “clusters” industriais, sendo apresentadas como catalisadoras do crescimento económico.
A edição de 2017 realizou-se no final de Julho, em plena marginal junto à baía da capital angolana, juntando cerca de uma centena de empresas. Em 2016, a crise em Angola levou mesmo ao cancelamento do evento, que em anos anteriores chegou a movimentar, enquanto expositores, cerca de 1.000 empresas.
Lusa