Os analistas políticos do MPLA consideram que a ida de João Lourenço à China representa a visita mais importante para Angola do que a feita nos Estados Unidos da América.
As bocas de aluguer do MPLA que ostentam os títulos de académicos e analistas políticos nos órgãos públicos de propaganda do Executivo (TPA, RNA e ANGOP) consideram a China melhor parceiro de Angola em comparação aos Estados Unidos da América.
Para os supostos analistas políticos que mais se posicionam como escudeiros do Presidente da República, João Lourenço, dos membros do Executivo e do MPLA, os resultados da viagem de João Lourenço à China, vai definir “o rumo do desenvolvimento do país”.
Porquanto os EUA estão a direccionar os seus investimentos directos para as energias renováveis e no corredor do Lobito, a China disponibiliza linhas de crédito para Angola escolher onde investir, pelo que, em grau de importância, consideram a viagem de João Lourenço a Pequim mais frutífera e justa do ponto de vista da cooperação bilateral do que a conseguida em Washington DC.
A convite do seu maior credor, o Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, João Lourenço desembarcou ao início da manhã desta quinta-feira em Pequim, para a visita de Estado de três dias, sexta-feira, sábado e domingo.
A estratégia para as relações futuras entre Angola e a China estará no centro desta missão oficial.
Hoje, durante a tarde, João Lourenço teve reuniões com executivos de corporações empresariais, prevendo que, amanhã continuem as restantes audiências.
Das audiências fizeram parte encontros com a empresa China Gezghouba Group Corporation (CGGC), representada pelo seu presidente, Tan Hua. A CGGC é a empreiteira da maior obra de engenharia em Angola neste momento, o Aproveitamento Hidro-eléctrico de Caculo Cabaça (bacia do rio Kwanza).
Amanhã acontece o momento alto da visita de João Lourenço a China, quando se reunir com o seu homólogo, Xi Jinping.