A Polícia angolana, preocupada com os crimes violentos que ocorrem na via pública, chamou as associações de taxistas existentes no país, para colher as suas contribuições no combate ao crime.
O encontro, promovido pela direcção de Investigação de Ilícitos Penais, contou a com a participação da Associação dos Taxistas de Angola (ATA), da Associação dos Motoqueiros e Transportadores de Angola (Amotrang) e da Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA).
Em declarações à imprensa, o chefe do departamento de Informações Policiais da Direcção de Investigação de Ilícitos Penais, superintendente Ildo Germano, disse que a reunião teve como objectivo encontrar algumas soluções para combater os crimes violentos que acontecem em todo o território nacional.
“Chamamos os intervenientes que vivem diariamente estes problemas, como assaltos nas paragens e nos táxis, bem como o roubo de viaturas, para juntos interagirmos e termos uma ideia de onde podemos atacar imediatamente”, disse Ildo Germano, citado pela agência noticiosa angolana, Angop.
Segundo o oficial, as contribuições colhidas vão ser analisadas e colocadas em papel, para a actuação prática da polícia.
Este foi o primeiro encontro, que deverá ter uma periodicidade trimestral, para se debater estes problemas que diariamente afectam a população.
Sobre o encontro, o vice-presidente da ATA, Carlos Domingos, disse que foi positivo, tendo sido apresentadas as várias dificuldades que afectam as suas actividades, nomeadamente o roubo de viaturas e outros bens, que terminam muitos deles em tragédias.
Hoje, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) em Luanda, apresentou 15 homens, entre os quais um nigeriano, detidos por suspeita do roubo e furto de viaturas, das quais 14 foram recuperadas.
De acordo com o chefe do gabinete de comunicação institucional do SIC, Fernando Carvalho, as viaturas eram vendidas em províncias do interior do país e algumas desmanchadas para a sua comercialização em peças.
Lusa