MPLA QUER QUE OS MILITANTES SEJAM UM MODELO DE BOM COMPORTAMENTO

ANGOLA. O Bureau Político do MPLA, partido no poder desde 1975, apelou hoje à urbanidade, coesão e união no seio dos militantes daquela força política, para que se constituam num modelo comportamental exemplar. Ou seja, querem agora o que não defenderam, nem praticaram, durante 43 anos. Nunca é tarde, diria com certeza o General do Exército António Agostinho Neto.

A posição foi transmitida pelo secretário para a Informação do partido, Norberto Garcia, no final da reunião de hoje daquele órgão, realizada na sede do partido, em Luanda, e orientada pelo presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, e que serviu igualmente para preparar a agenda de trabalhos da reunião do Comité Central, que se realiza esta sexta-feira.

“A marca MPLA é uma marca com uma idade muita adulta, são 61 anos de idade, e dessa forma cada um de nós, nas responsabilidades que tem, é chamado a cumprir o seu papel, a desenvolver o seu papel, para que a coesão e a união no seio do partido se concretize, cada vez mais, e possamos, dessa forma, sempre e sempre melhorar o que está bem e corrigir o que está mal”, disse Norberto Garcia.

Segundo o secretário para a Informação do partido, o encontro de hoje serviu para abordar diversas matérias, das quais se destaca a proposta que o Executivo apresenta em relação à produção nacional, ao desenvolvimento cada vez maior da actividade que visa a diminuição das importações e consequentemente aumento da produção nacional.

Serviu igualmente para preparar o projecto do relatório do Bureau Político ao Comité Central, em sede das questões tratadas em 2017, relativamente ao grau de cumprimento das tarefas do partido no ano passado.

“Estamos a começar 2018, depois da agenda política lançada temos agora a oportunidade de dizer ao Comité Central o grau de cumprimento das nossas tarefas, que foram da ordem dos 85 a 89%”, frisou o político.

Outro assunto analisado foi o orçamento do partido, para preparação administrativa e operacional das actividades no ano em curso.

“Nós temos em sede do orçamento receitas provenientes do OGE (Orçamento Geral do Estado) e aquelas que decorrem da contribuição dos militantes, simpatizantes e amigos do MPLA”, sublinhou Norberto Garcia.

O Bureau Político do MPLA apreciou, igualmente, o Relatório da Comissão de Disciplina e Auditoria do Comité Central de 2017, o Relatório de Contas da Execução do Orçamento Geral do Partido de 2017 e o documento de contas dos fundos recebidos do Estado, referente ao mesmo período.

O Bureau Político apreciou a versão final do Relatório de Balanço sobre as Eleições Gerais de 2017, “tendo concluído que o resultado favorável deveu-se à forte acção político-partidária empolgante, galvanizadora e determinante, desenvolvida pelo MPLA e pelo seu então candidato, Camarada João Lourenço, sob a liderança do Presidente do Partido, Camarada José Eduardo dos Santos.”

O Bureau Político apreciou as resoluções sobre a cessação do mandato do “camarada João Bernardo de Miranda, do cargo de primeiro-secretário do Comité Provincial do Bengo do MPLA, sobre a candidatura da camarada Mara Baptista Quiosa, para o exercício da referida função e sobre a realização da Conferência Extraordinária do Partido nessa província”.

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