ANGOLA. Diz o MPLA, e di-lo quase todos os dias, que ontem 1.100 cidadãos que militaram na UNITA, na comuna do Lonhê, município da Quibala, província do Cuanza Sul, ingressaram no MPLA, numa cerimónia presidida pelo primeiro secretário do comité provincial do MPLA, Eusébio de Brito Teixeira.
Na declaração de renúncia, os ex-militantes do partido do Galo Negro referiram que tomaram esta posição de – pudera! – livre vontade por considerarem a política desenvolvida por esta formação como sendo baseada no tribalismo, regionalismo e pela mentira.
“Nós escolhemos a via de ingressar ao MPLA porque estamos cansados com uma política caduca que só professa mentira, tribalismo, regionalismo” lê-se na declaração da renúncia.
Os novos militantes que ingressaram no MPLA reafirmaram a sua fidelidade ao partido no poder por considerarem ser uma força política capaz de congregar os angolanos, de Cabinda ao Cunene, e com vocação para materializar os anseios de todos os filhos desta pátria.
Eusébio de Brito Teixeira, que se fazia acompanhar de membros da Comissão Executiva do comité provincial e do comité municipal da Quibala, afirmou que o “acto reveste-se de um significado histórico e especial”, por ser o primeiro do género a acontecer na localidade.
Eusébio de Brito garantiu, perante a multidão presente, que o MPLA tem as portas abertas para receber todos quantos abracem o programa do seu partido.
Felicitou estes cidadãos por terem ingressado no MPLA, tendo salientado que o seu partido continua de braços abertos para receber todos os angolanos que, sob a sua bandeira e em torno do seu líder, José Eduardo dos Santos, queiram contribuir para a coesão nacional e na reconstrução do país.
“Depois de muitos anos de meditação e reflexão e de estudo dos documentos fundamentais do MPLA, estes homens e mulheres juraram fidelidade à bandeira do MPLA e ao camarada Presidente José Eduardo dos Santos, traduzindo-se num virar da página, rumo à prosperidade”, disse o dirigente do MPLA no Cuanza Sul.