Cabinda. Adiado “julgamento” de José Marcos Mavungo

Cabinda. Adiado “julgamento” de José Marcos Mavungo - Folha 8

O “julgamento” do activista angolano José Marcos Mavungo, que responde pelo suposto e conveniente crime de sedição, foi hoje suspenso, por apresentar problemas na instrução processual, disse fonte que está a acompanhar o caso. A revelação foi feita por Anacleto Mbiquila, secretário do presidente do Conselho Provincial de Cabinda da Ordem de Advogados de Angola, Arão Tempo, que também se encontra detido. José Marcos Mavungo, organizador de uma marcha contra a má governação e violação dos direitos humanos em Cabinda, foi detido no sábado, dia em que estava prevista a…

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Em Cabinda vale (mesmo) tudo

Em Cabinda vale (mesmo) tudo - Folha 8

O activista dos direitos humanos, Marcos Mavungo, organizador de uma manifestação, impedida pela força pelo regime angolano, contra a má governação e violação dos direitos humanos em Cabinda, detido desde sábado, vai a julgamento na quinta-feira. Por Orlando Castro A informação foi prestada por Anacleto Mbiquila, secretário do presidente do Conselho Provincial de Cabinda da Ordem de Advogados de Angola, Arão Tempo, detido igualmente no sábado. Arão Tempo está hoje a ser ouvido na Direcção Provincial de Investigação Criminal (DPIC). Marcos Mavungo e Arão Tempo respondem, segundo a arbitrariedade das…

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Até prova em contrário todos os cabindas são… culpados

Até prova em contrário todos os cabindas são... culpados - Folha 8

A situação em Cabinda, território anexado em 1975 por Angola, é considerada muito grave, depois do impedimento de uma manifestação e da detenção de conceituados activistas de direitos humanos. Por Orlando Castro R ecorde-se que um forte contingente das Forças Armadas e da Policia Nacional de Angola, em colaboração com os Serviços de Inteligência, impediu uma manifestação convocada para sábado passado pela sociedade civil de Cabinda. O propósito da manifestação era denunciar os atropelos aos direitos humanos e a falta de transparência na administração do erário público naquela província. Como…

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O Folha 8 existe porque…

O Folha 8 existe porque… - Folha 8

O Financial Times explicou hoje as razões pelas quais o Folha 8 existe há 19 anos e, também, os motivos desta nossa luta contínua. Escreve o jornal britânico que Angola é uma cleptocracia (regime político corrupto) e os seus dirigentes uma elite indiferente ao resto da população. Por Orlando Castro O texto, com o título ‘Porque o Ocidente adora um cleptocrata’, publicado no jornal britânico, aborda o lançamento do livro “Magnificent and Beggar Land: Angola Since the Civil War”, de Ricardo Soares de Oliveira. O artigo que desmonta o sistema…

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Estamos (muito) tristes

Estamos (muito) tristes - Folha 8

Estamos tristes. Não é caso para menos. Isabel dos Santos é a única representante de Angola na lista da Forbes, mas a fortuna pessoal da filha do “nosso” monarca vitalício desceu de 3,7 para 3,3 mil milhões de dólares, levando à saída do “top-500”. Em 2014, ocupava a posição 408. Este ano, desceu para o lugar 534. A fortuna de Isabel dos Santos advém de, legitimamente segundo o regime do seu pai, ficar com uma fatia d empresas que queiram estabelecer-se em Angola ou de uma assinatura presidencial do pai…

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Ditadura é mesmo assim

Ditadura é mesmo assim - Folha 8

A Amnistia Internacional (AI) denuncia os despejos forçados, a repressão aos direitos de liberdade de expressão e manifestação, os homicídios e o desaparecimento de pessoas em Angola no relatório anual, hoje divulgado. Nada de novo, como se constata é próprio de um membro, embora não permanente, do Conselho de Segurança da ONU. “S eria bom que se avançasse um pouco mais no respeito pelas liberdades civis e também pelo direitos económicos, sociais e culturais em Angola”, diz Vítor Nogueira, presidente da Direcção da AI Portugal, lembrando ainda que é necessário…

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FMI descansa o clã Santos

FMI descansa o clã Santos - Folha 8

O Fundo Monetário Internacional (FMI) não vê necessidade de um apoio financeiro a Angola, devido à quebra na cotação do barril do petróleo, mas adverte que, para ultrapassar as dificuldades, é necessária uma distribuição dos sacrifícios. Por outras palavras, o Povo fica com os prejuízos e os governantes com os lucros. Nada de novo, portanto. A posição foi assumida pelo chefe da missão de assistência técnica do FMI a Angola, Ricardo Velloso, na conclusão de uma semana de reuniões de trabalho com o Executivo angolano, no âmbito da supervisão financeira…

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Lavagem de dinheiro? Impossível. Excepções? Apenas (é claro!) para a família real

Lavagem de dinheiro? Impossível. Excepções? Apenas (é claro!) para a família real - Folha 8

Uma delegação chefiada pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Rui Mangueira, e abençoada pelo “escolhido de Deus” (José Eduardo dos Santos), apresentou em Paris, em Fevereiro de 2014, ao Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) o pacote legislativo relativo ao branqueamento de capitais aprovado a 28 de Janeiro pela Assembleia Nacional. Por Orlando Castro E screveu-se mais uma brilhante página do anedotário nacional, com tradução em diversas línguas. A delegação angolana era de peso: vice-governador do Banco Nacional de Angola, Ricardo Viegas de Abreu, directora da Unidade de…

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800 milhões foram para a irmã de… José Eduardo dos Santos

800 milhões foram para a irmã de... José Eduardo dos Santos - Folha 8

Marta dos Santos é, seria, uma das devedoras a quem o BES Angola (BESA) “perdeu o rasto”, garante Paulo Morais, da Associação Transparência e Integridade. Tudo normal, segundo as regras de um Estado de Direito que Angola não é. A Associação Transparência e Integridade assegura que não é difícil perceber quem são os destinatários dos empréstimos concedidos pelo BESA, e a que o banco alegadamente perdeu o rasto. Esta terça-feira, Rui Guerra, o ex-Presidente do BESA, disse aos deputados portugueses da Comissão Parlamentar que investiga o caso BES, que o…

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Contas na Suíça revelam os novos angolanos do regime

Contas na Suíça revelam os novos angolanos do regime - Folha 8

A informação bancária de 31 entidades angolanas com contas no banco HSBC, na Suíça, e com um valor de depósitos de US $36 milhões, revela que grande parte dos seus titulares são comerciantes de diamantes estrangeiros. Por Maka Angola A lista dos nomes relembra as vezes que o presidente atribuiu a nacionalidade angolana a traficantes de armas e a suspeitos de crimes de corrupção e evasão fiscal. Mas, em Angola, estes cidadãos são ilustres, alguns são mesmo amigos e sócios de Isabel dos Santos, condição que em Angola continua a…

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