MPLA promete o que não
fez, não faz e nunca fará

A consolidação da paz e da democracia, desenvolvimento humano e bem-estar dos angolanos, bem como a edificação de uma economia diversificada são os supostos objectivos do programa de governação eleitoral do MPLA, partido no poder desde 1975, para os próximos cinco anos. Consta também que com o MPLA os anos passarão a ter 12 meses… O Programa de Governo do MPLA, com vista às eleições gerais de 23 de Agosto, para o período 2017-2022, baseado em quatro eixos – Angola da Inclusão, do Progresso e das Oportunidades; Angola Democrática e…

Leia mais

Lourenço julga mesmo
que somos… matumbos

João “Malandro” Lourenço, vice-presidente do MPLA, partido no poder em Angola desde 1975, general, ministro da Defesa e cabeça-de-lista do seu partido às eleições de Agosto reafirmou hoje, em Luanda, a sua tese de que somos quase todos matumbos. Fê-lo ao dizer que o MPLA vai lutar contra a corrupção, má gestão do erário público e o tráfico de influências. Por Orlando Castro (*) João Lourenço discursava no acto de apresentação pública do Programa de Governo 2017-2022 do MPLA e do seu Manifesto Eleitoral, mostrando a convicção de que –…

Leia mais

Senhores da oposição. E agora? Mais do mesmo?

Os quatro partidos da oposição, com assento parlamentar, nomeadamente, UNITA, CASA-CE, PRS e FNLA vieram a terreiro e bem, pela primeira vez, em tempo recorde e antecipadamente, no dia 6 de Maio (um sábado) denunciar, reconheça-se a honestidade da CNE (Comissão Nacional Eleitoral), face à postura “parcial/partidocrata”, na defesa da lei da batota, na lógica da batata, para manutenção do MPLA, no poder. Estes partidos, questionam e denunciam a monstruosa mentira, mais uma, da CNE (superior e macabramente, dirigida pelo juiz Silva Neto, acusado de ser militante confesso do MPLA),…

Leia mais

À medida e por medida

Segundo a Porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, o plenário aprovou a adjudicação do fornecimento da solução tecnológica e de material de votação sensível à empresa Indra e à Sinfic a gestão do FICM, Mapeamento das Assembleias de Voto, Produção dos Cadernos Eleitorais e Sistema de Informação ao Eleitor. “O prestígio que estas empresas têm no mercado nacional e internacional, bem como o facto de estas empresas já terem trabalhado com a CNE no processo de 2012, com eficiência reconhecida, empenho e dedicação, fizeram com que as mesmas fossem seleccionadas para…

Leia mais

Nada muda, tudo se “mplaísa”

Este texto que agora reproduzimos, ipsis verbis, foi aqui publicado em 20 de Dezembro de 2014. Façam o favor de comparar com 2017, ver coincidências, estratégias, e malabarismos de todos aqueles que, estando no poder desde 1975 (o MPLA) continuam a atirar areia contra a nossa chipala e a fazer de todos nós meros matumbos: A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) afirma que tem tudo pronto para a realização das eleições gerais de 2017. De acordo com o seu presidente, André da Silva Neto, espera-se agora que a Assembleia Nacional aprove…

Leia mais

Oposição unida contra
escolha da INDRA e SINFIC

A UNITA, a CASA-CE, o PRS e a FNLA tomaram conhecimento, “com bastante preocupação”, da notícia tornada pública pela Comissão Nacional Eleitoral, segundo a qual o seu Plenário aprovou escolha das empresas INDRA e SINFIC para a prestação de serviços eleitorais. Eis, na íntegra o Comunicado emitido a este propósito: “E ssa informação não corresponde à verdade, na medida em que, o Plenário da CNE, o único órgão competente para decidir sobre a contratação da logística eleitoral, ainda não teve conhecimento do relatório final da Comissão de Avaliação das propostas…

Leia mais

As eleições de 2017 e a democracia em Angola

Haver eleições num país não significa que esse país seja democrático. Actualmente, quase todos os países mais ou menos ditatoriais, brutais ou autoritários procedem a eleições. Na República Islâmica do Irão, um regime denominado teocrático, há eleições para vários órgãos, como a presidência da República ou o Parlamento, embora o poder final e soberano não resida neles. Por Rui Verde (*) A China também se orgulha do seu processo democrático de base. As eleições tornaram-se um adereço de qualquer governo. Contudo, muitas vezes não servem para nada, a não ser…

Leia mais

Embora não seja, parece um Estado (quase) de… Direito

O Tribunal Constitucional de Angola está já em posse do Ficheiro Informáticos de Cidadãos Maiores (FICM) para dar início ao processo de validação das candidaturas dos partidos políticos e coligações de partidos às eleições gerais de Agosto próximo. O referido ficheiro definitivo, com os dados de 9.317.294 eleitores, foi hoje entregue ao tribunal pelo presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), André da Silva Neto. O presidente da CNE referiu que foram entregues em formato de uma ‘pen drive’, os dados de identificação dos mais de 9,3 milhões de eleitores, nomeadamente…

Leia mais

Até as crianças servem
como moeda eleitoral

As eleições estão à porta e os “catarros” do regime aproveitam tudo para dizerem que, este ano, vão fazer o que andam a prometer há 42 anos. Assim, diz o regime, Angola vai vacinar um milhão de crianças até final deste ano, no âmbito do seu Programa de Intensificação da Vacinação de Rotina. Ora aí está. A promessa, a demagogia, foi hoje anunciada pelo ministro da Saúde, Luís Gomes Sambo. Só falta saber se a cada criança será doado um cartão vitalício de filiação no… MPLA. Luís Gomes Sambo, que…

Leia mais

Nove milhões podem votar
e (claro está) o MPLA ganha

Angola contará com 9.317.294 eleitores nas eleições gerais de Agosto próximo, segundo os dados oficiais que o Ministério da Administração do Território de Angola entregou hoje à Comissão Nacional Eleitoral (CNE). Na cerimónia de entrega do Ficheiro Informático de Cidadãos Maiores (FICM), o ministro da Administração do Território e número dois da lista do MPLA, Bornito de Sousa, referiu que foram entregues em paralelo os dados dos cidadãos que não actualizaram o seu registo, os duplos registos e os dados colocados à disposição do Tribunal Constitucional. Num breve resumo, o…

Leia mais