Mercenário charlatão
e (é claro) fiel servente

O Victor Carvalho não tem vergonha na cara ao abordar a problemática das notícias falsas e dos falsos perfis na internet. A verdade é que estamos na presença de um falso jornalista que se especializou em apoiar a divulgação da mentira, como fiel servente do charlatão, ex-director do Jornal de Angola, José Ribeiro, tentando ambos branquear a actividade corrupta de José Eduardo dos Santos e acólitos.

Por Domingos Kambunji

Foram muitas as análises do Victor Carvalho, analfabeto sistémico, a tentar demonstrar que Angola estava no bom caminho e que José Eduardo dos Santos era um excelente exemplo, a nível mundial, de liderança inteligente.

Agora que se começa a levantar o tapete é que se verifica o lixo que estava escondido por baixo deste. José Eduardo dos Santos nunca foi competente, nunca revelou características de inteligência e é, afinal de contas, um delinquente.

Ainda se recordam de quando o José Ribeiro, de quem o Victor Carvalho era um obediente servidor, afirmava que Angola tinha as melhores e mais seguras estradas do mundo? A realidade é que Angola talvez esteja entre os países com as mais esburacadas e enlameadas estradas do mundo.

Ainda se lembram de quando o José Ribeiro e o Victor Carvalho diziam que a economia angolana estava bastante bem diversificada, graças à liderança de José Eduardo dos Santos? A verdade é que a economia está bastante atrapalhada e a diversificação ocorreu apenas nos métodos utilizados para a corrupção.

Ainda têm na memória de quando o José Ribeiro e o Victor Carvalho escreviam que os índices económicos e sociais do país revelavam um forte crescimento? Os indicadores internacionais demonstravam exactamente o contrário, que estávamos entre os países mais mal governados de África e 40 lugares abaixo do país que ocupa a centésima pior posição a nível mundial?

Não é “fake news” o facto de os generais do MPLA, em Angola, país com 20 milhões de pobres, serem muitíssimo mais ricos do que os generais dos países ricos. Também não é “fake news” o facto de o ordenado mínimo nacional em Angola, país com santolas multimilionários e bilionários, ser mensalmente inferior ao ordenado mínimo diário dos trabalhadores dos países mais desenvolvidos.

O Victor Carvalho, refugiado na sua conivência cúmplice e cobarde, nunca pretendeu abordar estes factos nas suas crónicas “paLarvas do Director”. Preferiu sempre alimentar os sofismas do narcisismo megalómano dos políticos do MPLA.

As “fake news”, termo vulgarizado por Donald Trump para se defender da trapalhada que implementa para atacar empresas de notícias, como é o caso da CNN, decorrido muito pouco tempo, vieram a revelar-se “true news”, notícias verdadeiras. As “true news” publicitadas pelo Jornal de Angola, RNA e TPA eram exactamente o contrário, eram propaganda abusando da mentira para esconder a incompetência dos órgão dirigentes do MPLA.

O Victor já se esqueceu de quando o Jornal de Angola, dirigido pelo José Ribeiro e subdirigido pelo ele, era um enorme lamaçal, putrefacto, fedorento e patético.

A autoridade moral que o Victor Carvalho tem para falar das “fake news” e dos falsos perfis na internet é a mesma que Hitler ou Estaline teriam para se afirmarem como pacifistas ou que o Bento Kangamba teria para se apresentar como forte candidato vencedor do Prémio Nobel da Literatura.

O actual director do Jornal de Angola ao continuar a dar espaço para as publicações do Victor Carvalho revela incompetência e conivência com o trabalho desonesto deste “fake” jornalista, mercenário da contradição e da falta de ética.

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One Thought to “Mercenário charlatão
e (é claro) fiel servente”

  1. movimento Bhota

    A identidade cultural de Angola é igual a Zero;a maioria dos povos que habitam Angola têm uma zanzala,filhos rasteados por alguns pontos de Angola, mas a não têm um icon cultural que se agarrem;Angola passa a ser praticamente Luanda;Luanda é Angola;Angola é Luanda;perante este cenário,tentou se institualizar a ideia de Estado; mas o Estado é Luanda;é a ideia que os angolanos têm de Angola;Quando um sr Eduardo dos Santos apanhou este cenário,O Estado já nem era Luanda;era ele e os filhos e mais alguns comparsas;o petróleo o saque;É esta a barafunda que se encontra Angola.

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