Zango envergonha Angola mas não o regime do MPLA

São injustas, ilegais e inaceitáveis as expropriações e demolições de casas na zona do Zango II e III no Município de Viana em Luanda. Mas, para o regime, o que conta é a razão da força. Os despejos em larga escala perpetrados pelo Governo tiveram o seu ponto mais alto em 2002 e continuam sendo uma prática reiterada até a presente data. A SOS Habitat registou de 2000 até 2016 mais de 15,000 casas foram destruídas e muitos terrenos cultivados de pequena dimensão foram confiscados, afectando cerca de 56,202 famílias…

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Carta para um bajulador

Após Gildo Matias José ter dito que a morte do adolescente Rufino António, ocorrida a 6 de Agosto no Zango 3, “foi um acidente”, o site Central Angola 7311 publicou uma carta onde repudia as declarações daquele “pseudo-analista” feitas à televisão Zimbo na semana passada. Por Sedrick de Carvalho Na carta aberta, os membros do site afirmam que Gildo Matias “deve estar muito equivocado”, mas garantem saber as reais motivações do mesmo: “queres atingir grandes patamares e promoções tal como os que te antecederam naquela cadeira [da mesa de debates]…

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Assassinato de menino de 14 anos verga as FAA

O Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas viu-se comprometido após o assassinato de uma criança de 14 anos de idade no Zango II por soldados da Região Militar de Luanda, sob o comando do tenente general Simão Carlitos Wala. Por Pedrowski Teca Uma onda de descontentamento de cidadãos angolanos (com estrondosa multiplicação internacional) de vários estratos sociais, que exigem justiça sobre o assassinato, obrigou a instância máxima das Forças Armadas a tomar posição quanto às ocorrências que designou como “circunstâncias trágicas”. “Sendo que as Forças Armadas Angolanas têm como…

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Carta aberta para João Melo

João de Melo, o nome Rufino António diz-te alguma coisa? Eu posso relembrar. Foi mais uma criança fuzilada pelos kapangas que defendem o teu “socialismo democrático” de Angola, aquele miúdo que questionou as “ordens superiores” dos donos das metralhadoras e dos canhões pelo facto de estarem a demolir a muito pobre residência dos seus pais. Por Domingos Kambunji Por onde andas João, tu que és o defensor da contra-manifestação, quando a oposição reclama por justiça, liberdade, pão?… O João talvez ande a tentar inventar factores externos para explicar a paranóia…

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No reino de sua majestade
militares estão acima da lei

A Human Rights Watch (HRW) pediu hoje uma investigação “imediata e imparcial” à morte de um rapaz de 14 anos (Rufino Marciano António), atingido a tiro em Luanda, Zango, por militares durante um “protesto pacífico” contra a demolição de centenas de casas. Em comunicado, aquela organização internacional de defesa dos direitos humanos afirma que “as autoridades angolanas devem investigar pronta e imparcialmente a morte a tiro de um rapaz de 14 anos durante uma manifestação pacífica em Luanda, a 5 de Agosto”. Daniel Bekele, director da HRW para áfrica, afirma…

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Assassinos

Um menino de 13 anos de idade foi morto à queima-roupa no bairro Walale, zona do Zango 2 (Luanda, Angola), por agentes das forças de segurança do regime de José Eduardo dos Santos comandados pelo tenente-General Simão Carlitos Wala. O único crime que cometeu foi ter questionado a razão pela qual a casa dos seus pais, a sua casa, foi demolia. É a isto que chamam uma democracia e um Estado de Direito?

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Zango – Militares, tractores e casas abaixo

“No sábado dia 30/07/2016, no Zango 3 apareceram 5 carros da casa Militar, cheios de homens armados e acompanhado com dois tractores. Os militares cercaram a área e os tractores começaram a destruir todas casas. Eu cheguei no local as 6 da manhã e encontrei mas de 100 casas destruídas e pânico na área, porque os militares prendiam toda a gente que tentava filmar. Dois jornalistas da Rádio Ecclesia foram detidos por mas de 12 horas, a TV Zimbo também apareceu com a equipa de reportagem e não conseguiram fazer…

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