Ajudemos o Nicolas

Os amigos e colegas do activista cívico Fernando António Tomás, mais conhecido por “Nicolas o Radical”, lançam um dramático apelo, ao qual o Folha 8 se junta solidariamente, para que seja prestada ajuda a este compatriota que vive momentos dramáticos: «S abemos que constituímos um povo generoso e solidário. Muitos de nós, temos ajudado várias pessoas que nem sequer conhecemos pessoalmente, em inúmeras situações, metendo sempre em primeiro lugar os interesses do nosso próximo. Neste momento estamos a necessitar de ajuda urgente para um companheiro de luta, o nosso irmão,…

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44 anos depois os culpados (ainda) são… portugueses?

O Governo angolano admitiu que, quase 44 depois da independência e sempre com o MPLA no Poder, 46% da população ainda não tem registo de nascimento, reconhecendo dificuldades também na emissão de bilhetes de identidade e de cédulas. Tudo isto é sinónimo de criminosa incompetência. A informação foi avançada pela directora nacional do Arquivo e Identificação Criminal e Civil do Ministério da Justiça e Direitos Humanos, Felismina Manuel, que salientou que as províncias com mais documentos de identificação são as de Luanda, Benguela, Huíla, Uíje e Cabinda. “Vou dar a…

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Se chegar a ser um Homem,
ele quer ser um… Goebbels

Em resposta à posição transmitida pela empresária Isabel dos Santos, o ministro da propaganda do Governo de João Lourenço, uma espécie africanizada do ministro da Informação do Iraque, Mohammed Saeed Al-Sahhaf, de seu nome João Melo, defende que “a área da Saúde está melhor” do que na altura do anterior governo. Baixaram a ordem superior para ele dizer isso e ele, submisso como no tempo de José Eduardo dos Santos, cumpriu. Por Orlando Castro (*) Assim, sorridente enquanto se olhava ao espelho e lhe perguntava se há ministro mais categorizado…

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Médicos querem os governantes tratados
nos nossos hospitais

Mais de cem médicos angolanos (segundo as contas do comité da especialidade do MPLA não eram mais do que dez) marcharam hoje em Luanda para exigir coisas impossíveis num país pobre como o nosso. Não é que tiveram a lata de exigir melhores condições de trabalho e de pedir aos governantes que “experimentem” fazer as consultas nos hospitais públicos de Angola. Os médicos exigiram também a colocação de 1.500 colegas que se encontram no desemprego, no meio de cartazes com frases como “governantes façam consultas nos hospitais públicos”, “exigimos boas…

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Combater a malária? Sim.
– Receitando… promessas

Quatro mil casos de malária (4.000), com cinquenta e dois (52) óbitos, foram registados em 2018 no Hospital Geral do Cuando Cubango. É uma doença que supera as estatísticas entre as demais, informou o director desta instituição, Fernando Cassanga. A quem pedir responsabilidades? Se calhar a todos os partidos que nunca foram governo… Os dados foram fornecidos no âmbito da visita da ministra da Saúde, Sílvia Paula Lutucuta, durante um encontro que manteve com os funcionários da instituição. Segundo o director, no mesmo ano o hospital registou ainda 446 casos…

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Saúde em estado de coma?
– Sim, mas só para o Povo!

Os médicos angolanos anunciaram hoje a realização de uma marcha de protesto, a 16 deste mês, para exigir às autoridades respostas “ao caderno reivindicativo e maior celeridade” no concurso público de ingresso de novos profissionais “repleto de burocracias”. “A s motivações da marcha estão directamente relacionados com o facto de o Ministério da Saúde ter, unilateralmente, desistido das negociações, pelo que se deixou de discutir o caderno reivindicativo”, disse hoje o presidente do Sindicato dos Médicos Angolanos, Armando Manuel. A melhoria das condições laborais, o aumento salarial ou o pagamento…

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A raiva veio para ficar?

Na província da Huíla 32 pessoas morreram de raiva em 2018, um aumento de 13 casos em relação a 2017, sendo a falta de vacina anti-rábica apontada como a principal causa das mortes com vítimas menores de idade. Em Novembro de 2018 , a ministra da Saúde angolana, Sílvia Lutucuta, garantiu que Angola já tinha vacinas suficientes… A informação sobre os casos da Huíla foi agora avançada, no Lubango, pelo técnico provincial de vigilância epidemiológica do departamento de saúde pública na Huíla, Hélio Chiangalala. O técnico salientou que o número…

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Prioridades? Saúde e ensino, ensino e saúde

A fraca qualidade no sector da saúde tem consequências profundas nos diversos sectores públicos e privados. Investir só em meios técnicos não basta. É necessário que as escolas e universidades elevem os estudantes ao patriotismo e a humanizarem-se. Por Yuri Ch. Bento Angola está localizada na costa ocidental da África, é um país banhado pelo Oceano Atlântico, que faz fronteira com países como a República Democrática do Congo, Zâmbia e Namíbia. O país esta ligado, geograficamente, por terras, lagos e rios de pouca profundidade exceptuando à província de Cabinda, que…

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Saúde vai de mal a pior

Angola e os angolanos iniciam neste 2019 um novo ciclo. Infelizmente, a Saúde que, a par da Educação, deveria ser um sector privilegiado, mais não é do que um parente pobre do sistema, para desgraça da maioria da população, que outra alternativa não tem, senão o recurso ao serviço público de saúde. Por Carlos Botelho de Vasconcelos (*) Sempre fui conhecedor da falta de funcionalidade, desde 1975 (por informação e arquivos históricos), do sistema público de Saúde de Angola, por ter trabalhado, afincadamente, nos seus corredores e sentir a impotência…

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Tyova ataca marimbondos

O governador da província angolana do Cunene, Virgílio da Ressurreição Tyova, considerou hoje que a escassez de medicamentos que se sente nas unidades sanitárias locais é consequência da “má gestão e planificação dos agentes” do sector. Pelos vistos serão agentes da espécie marimbondo ou, quiçá, parentes de Jonas Savimbi. “O gabinete provincial da Saúde tem feito a distribuição de medicamentos aos hospitais, centros e postos de saúde, mas estes não têm feito a melhor gestão e planificação”, disse hoje Virgílio da Ressurreição Tyova, lamentando a recente incineração de 500 quilogramas…

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