“ILÍCITOS ELEITORAIS”, DENUNCIA A RENAMO

Fernando Mazanga (foto), vice-presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique, membro da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, denunciou hoje alegadas “manobras” para a “prática de ilícitos eleitorais”, através do subfinanciamento pelo Governo aos órgãos eleitorais. m conferência de Imprensa, Fernando Mazanga, disse: “Estamos atentos a estas manobras que visam tirar ânimo aos agentes eleitorais para os fragilizar e, acto contínuo, serem seduzidos para práticas de actos ilícitos eleitorais”. Fernando Mazanga afirmou que, cinco dias após o início do recenseamento para as eleições gerais de 9…

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PRIMEIROS NO SACRIFÍCIO E ÚLTIMOS NOS BENEFÍCIOS

O escritor moçambicano Mia Couto aponta a necessidade a revisão das leis e do processo eleitoral como a “grande lição” das eleições autárquicas de 11 de Outubro em Moçambique, cujos resultados continuam a ser fortemente contestados pela oposição. ia Couto, que na terça-feira à noite apresentou em Maputo o “Compêndio para Desenterrar Nuvens”, novo livro de contos do escritor moçambicano, Prémio Camões de 2013 afirmou: “Eu não quero meter-me no assunto das eleições, porque é um assunto que foi muito partidarizado. Acho que o grande passo a dar agora é…

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ESPECTRO DA GUERRA PAIRA EM MOÇAMBIQUE

O presidente da Renamo, Ossufo Momade, acusou hoje o chefe de Estado moçambicano (Filipe Jacinto Nyusi) de tentar “empurrar o país para uma nova guerra” face à repressão policial de marchas que contestam os resultados eleitorais, considerando que o seu partido não vai recuar. ssufo Momade afirmou hoje, durante uma conferência de imprensa realizada em Maputo, que “inquieta aos moçambicanos que o senhor Filipe Jacinto Nyusi, Comandante-em-chefe das Forças de Defesa e Segurança, esteja a demonstrar, com a sua voz de comando, que pretende empurrar o país para uma nova…

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FRELIMO AMPLIA A DITADURA

A socióloga Sheila Khan considera que as manifestações em Moçambique resultam de uma “fraude eleitoral que castigou a democracia”, mas antevê que os protestos, ainda que legítimos, não vão estilhaçar o Governo. Entretanto, a CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa decidiu ser conivente com a fraude, mantendo-se calada e – por isso – conivente. heila Khan diz: “Fomos testemunhando as várias manifestações que resultam de umas eleições que sabemos que foram fraudulentas e que castigaram enormemente a democracia”. Os protestos que sucederam um pouco por todo o país…

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MPLA DE MOÇAMBIQUE (TAMBÉM) MATA A DEMOCRACIA

A polícia moçambicana, há 48 anos nas mãos da Frelimo (o MPLA de Moçambique) fez hoje vários disparos de gás lacrimogéneo sobre milhares de pessoas que se manifestam em Maputo contra os resultados fraudulentos (assim retratados por observadores internacionais) das eleições autárquicas anunciados pela Comissão Nacional de Eleição (CNE). Um agente da polícia e um jovem morreram hoje durante manifestações, em Nampula e em Nacala, contra os resultados das eleições autárquicas, anunciou a Organização Não-Governamental moçambicana Centro de Integridade Pública (CIP). s manifestantes participam numa marcha convocada pelo cabeça-de-lista da…

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ANULADO ESCRUTÍNIO EM 64 ASSEMBLEIAS DE VOTO DE MAPUTO

O Tribunal Judicial do Distrito Nhamankulu, na cidade de Maputo, anulou e mandou repetir as eleições autárquicas em 64 assembleias de voto da capital moçambicana, considerando que houve “um vício que afectou a liberdade e transparência” do processo. efere o acórdão do tribunal a que “os editais que serviram para o apuramento intermédio deste distrito são diferentes dos editais recebidos pelos delegados de candidatura no momento do apuramento parcial nas mesas de votação. (…) Para o apuramento intermédio, foram usadas cópias de editais falsificados”. Em causa está um ofício submetido…

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RENAMO NÃO ACEITA FRAUDE DO MPLA DE MOÇAMBIQUE

O presidente da Renamo, Ossufo Momade, afirmou hoje que o seu partido venceu as eleições autárquicas e não reconhece os resultados anunciados pelos órgãos eleitorais, denunciando uma “megafraude” para “manter” Filipe Nyusi e a Frelimo no poder em Moçambique. Se a estratégia resultou com a Frelimo de Angola, é natural que o MPLA de Moçambique faça o mesmo. presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, maior partido da oposição que a Frelimo ainda permite), disse em Maputo, no final de uma reunião extraordinária alargada da Comissão Política Nacional: “A megafraude, a…

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MANICO & Cª ESTÃO EM MAPUTO?

Ossufo Momade, líder da Renamo, principal partido da oposição moçambicana, alertou hoje para o “caos e convulsão social” devido ao que afirma ser a fraude nas eleições autárquicas, reivindicando a vitória “convincente e inequívoca” da organização no escrutínio. alando em conferência de imprensa, na sede da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), em Maputo, Ossufo Momade disse que “o processo de votação de ontem, 11 de Outubro do ano corrente, mais uma vez, está a levar o país ao caos e à convulsão social”. “Nós, a Renamo, ganhamos estas eleições de forma…

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OPOSIÇÃO FALA DE “GOLPE” DO MPLA DE MOÇAMBIQUE

Os dois partidos de oposição que o MPLA de Moçambique (Frelimo) ainda permite no parlamento moçambicano exigiram hoje a revogação da comissão criada para avaliar a pertinência das eleições distritais, acusando o partido no poder (desde a independência, tal como em Angola), Frelimo, de orquestrar um “golpe gradual” à democracia para adiar o escrutínio. smael Nhacucue, porta-voz do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força com assento parlamentar, afirma que “as eleições foram marcadas para Outubro de 2024, através da Constituição da República, e não podemos aceitar que a Constituição…

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FRELIMO TEME EFEITO… UNITA

O Presidente da Frelimo e chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, partido no poder (tal com o MPLA) desde a independência, apelou hoje no discurso de abertura do 12.º Congresso para que os debates se afastem de uma “agenda” de divisão e se foquem em resolver os problemas do país. Filipe Nyusi teme que o efeito UNITA, em Angola, contamine a sua hegemonia. “A nossa meta última é garantir as vitórias” no próximo ciclo eleitoral, “condição fundamental para continuarmos a melhor servir os moçambicanos. Essa é a nossa razão de…

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