Neto, o pai (in vitro) da Angolanidade

O primeiro colóquio do ciclo “O que é ser angolano/angolana? Mentalidade e aparência” realiza-se, hoje, no Memorial António Agostinho Neto (MAAN), em Luanda, com a finalidade de reunir contributos de reflexão para resolver as tensões e contradições referentes às memórias colectivas marcantes da história de Angola. O colóquio, uma iniciativa do Centro de Estudos para a Boa Governação (UFOLO), vai desenvolver uma série de ciclo de debates nacionais sobre “O que é ser angolano/angolana? Mentalidade e aparências”, com o objectivo de repensar o conceito de angolanidade em toda a sua…

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Equipa de João Melo lidera grupo de combate à cólera

Diz a Angop que o Ministério da Comunicação Social “vai coordenar a acção da criação de um núcleo, de aproximadamente 150 activistas, que vão efectuar visitas casa a casa, para sensibilizar as famílias residentes nos arredores da lagoa da Kilunda, no âmbito do programa de prevenção e combate à cólera”. Por Orlando Castro OMinistério dirigido por João Melo tem muito pouco para fazer na sua área? Parece que sim. Um dia destes vamos ver o Ministério da Saúde “a coordenar a acção da criação de um núcleo” para tratar da…

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Viva as FAPLA, abaixo as FAA
– Viva a República Popular!

Enquanto candidato antecipadamente eleito, João Lourenço deslocou-se à província do Bié. Perante milhares de pessoas referiu-se ao passado histórico desta província fortemente atingida no período de guerra civil, considerando que a mesma “deveria passar para a história como a cidade do perdão”. Perdão? Vejamos. Perdão que o regime de João Lourenço confunde com submissão. Sim. João Lourenço não chegou agora a Angola ou ao MPLA. Embora agora acuse os que estiveram dentro do galinheiro a roubar os ovos de ouro, ele esteve muitas vezes à porta a garantir a segurança…

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O que o MPLA quer é “jornalismo” servil

Um jornalismo mais sério, baseado no patriotismo, na ética e na deontológica profissional, é o que o ministério da Comunicação Social pretende para Angola. A tese (adaptada do tempo de partido único) é do secretário de Estado do sector, Celso Malavoloneke. Por Orlando Castro Convenhamos, desde logo, que só a própria existência de um ministério da Comunicação Social é reveladora da enormíssima distância a que estamos das democracias e dos Estados de Direito. Segundo o Artigo 89 alínea c) da Constituição, Angola tem uma “economia de mercado, na base dos…

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Cultivemos a paz contra os assassinos da democracia

O meu texto hoje será desgarrado. Será uma escrita andarilha. Um amontoar de palavras com sentido indefinido, por continuar sem sentido a lógica governativa, nesta cavalgada irracional de uma governação cada vez mais distante dos populares. Por William Tonet Melhor, o único sentido, em 40 anos de poder “monopartidário”; primeiro de PARTIDO ÚNICO e agora de ÚNICO PARTIDO é a fome e o assassinato de inocentes. Por isso, não vou escrever, sobre o menino inocente. Foi, selvaticamente, assassinado. Não vou culpabilizar o militar, que disparou a bala cobarde. Fatídica munição,…

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Re(i)pública do MPLA

O MPLA e a sua liderança, enquistada nos ensinamentos perenes e nobres dos tempos de partido único (que saudades, não é Presidente Eduardo dos Santos?), engravidada pelas não menos nobres qualidades da ditadura, continua a mostrar que se está nas tintas para a democracia, para os direitos fundamentais dos povos, para o Estado de Direito. E tem razão. Por Orlando Castro A democracia foi, segundo o presidente não eleito nominalmente e no poder há 36 anos, imposta. E para derrotar tudo o que é imposto, dizem que a luta continua…

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Democracia formal, ditadura de facto… a bem do regime

Democracia formal, ditadura de facto... a bem do regime - Folha 8

O deputado e dirigente da UNITA Eugénio Manuvakola disse hoje, em Luanda, que o “grande adversário dos angolanos” continua a ser “o modelo de partido único”, que o MPLA, no poder em Angola, ainda preserva. E pelo andar do regime, assim deverá acontecer durante as próximas décadas. E ugénio Manuvakola falava durante a conferência sobre “O Direito à Verdade e à Memória Colectiva como Direitos Humanos na Construção do Estado Democrático de Direito” organizada pela Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), que hoje se iniciou em Luanda. “Eu sugiro que…

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