OBSERVADORES ELEITORAIS SÓ FEITOS À MEDIDA… DO MPLA

O líder da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, apelou ao Governo angolano (ou seja ao MPLA) para que avance com o pedido de observação internacional democrática das próximas eleições, para que esta não se restrinja aos “primos africanos”. Não serão primos africanos. Serão mesmo irmãos do MPLA, sejam africanos e/ou europeus. Adalberto da Costa Júnior falava aos jornalistas após receber uma delegação da União Europeia, num encontro em que foram analisados desafios do período eleitoral, entre outros temas, e que descreveu como “bastante positivo”. Sublinhando as “grandes expectativas” quanto a…

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SÓ QUEM É SÉRIO ACEITA OBSERVADORES INDEPENDENTES

Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) terá Missão de Observação nas Eleições 2022 no Brasil. Além da CPLP foram convidadas outras instituições como OEA, Carter Center, Parlasul, Ifes e Uniore. Quanto às eleições em Angola é tudo mais pacífico pois, como nas anteriores, sabe-se quem ganha e porque margem mesmo antes da votação… Em assembleia extraordinária virtual realizada hoje, a Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) confirmou o envio de uma Missão de Observação Eleitoral para acompanhar as Eleições 2022 no Brasil. A reunião contou…

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NAVITA NGOLO E JOÃO SOARES ARRASAM “DITADURA” DO MPLA E DE JOÃO LOURENÇO

A mandatária da campanha eleitoral de Adalberto da Costa Júnior (ACJ), Navita Ngolo, tal como a comunidade internacional, incluindo um grupo cada vez maior de membros do PS (Partido Socialista português), “amigo do MPLA” na Internacional Socialista, começa a distanciar-se da “ladainha” de alegada veia reformista e democrática de João Lourenço. Por Kuiba Afonso e Teresa Chambula Manuel Todos lhe apontam o dedo de autoritarismo de viés ditatorial e, neste grupo, distingue-se, também, o político português, João Soares, tal como a deputada angolana, com uma visão que arrasa o Presidente…

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TODOS CONCORREM, TODOS VOTAM, MAS SÓ O MPLA GANHA

Representantes de partidos políticos e da sociedade civil juntaram-se hoje em Luanda para analisar os quatro processos eleitorais já realizados em Angola, apontando ainda como um dos desafios o exercício da observação eleitoral. A ancestral fraude eleitoral continua a ser um dos principais princípios do partido que (des)governa Angola há 46 anos. O encontro, de iniciativa da Comissão Episcopal de Justiça e Paz da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), em parceria com a fundação germânica Konrad Adenaur (KAS), reúne até sábado actores da política angolana e membros…

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GATO ESCALDADO DE ÁGUA FRIA TEM MEDO

Membros da sociedade civil angolana alertaram hoje os organismos internacionais para o “cuidado na escolha de membros” para observação eleitoral em Angola, prevista para 2022, considerando que nas eleições anteriores houve “observadores questionáveis e com reputação duvidosa”. A posição surge numa carta dirigida a alguns organismos internacionais, apresentada hoje em conferência de imprensa, na qual pedem observadores eleitorais “credíveis, com experiência e reputação internacional”. “É necessário a presença de observadores porque em todas as eleições anteriores, elas não foram livres, justas e nem transparentes. Por isso, os resultados são sempre…

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Do Quénia a Angola,
da verdade à mentira

O Supremo Tribunal do Quénia anulou as eleições presidenciais que reelegeram o Presidente Uhuru Kenyatta a 8 de Agosto. Segundo os resultados anunciados, Kenyatta recolheu 54,3% dos votos contra 44,7% do candidato da oposição, Raila Odinga. E que tal Angola olhar para este exemplo? Ou será que só se olharia se o MPLA tivesse perdido? À data das eleições, a oposição queniana contestou os resultados, alegando ter provas de fraude, mas os observadores internacionais afirmaram (tal como sistematicamente acontece quando esses observadores visitam em férias as nossas eleições) não haver…

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Observadores amigos não cospem no prato do MPLA

Os ex-Presidentes de Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, na qualidade (oferecida pelo regime) de observadores internacionais, consideraram hoje “pacíficas, livres, justas e transparentes” as eleições gerais em Angola, realizadas quarta-feira. Que essa seria a conclusão já o Folha 8 anunciara antes das eleições. Numa declaração conjunta aprovada pelo MPLA, Joaquim Chissano, Pedro Pires, Manuel Pinto da Costa e José Ramos Horta, exortaram os angolanos a aguardarem “com calma e serenidade pelos resultados finais das eleições”. Só lhes faltou mesmo dizer: “A luta continua e a vitória…

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Pela terceira vez o voto foi uma mera formalidade

Tal como em 2008 e 2012, quem decidiu o resultado das eleições de ontem em Angola não foi o povo, os eleitores, através do seu voto. Quem decide é o Bureau Político do MPLA através da legitimação institucional da sua sucursal, a Comissão Nacional Eleitoral. Por Orlando Castro Os milhares de observadores internacionais às eleições em Angola confirmam a democraticidade do acto. Bem, não foram milhares, foram centenas. Centenas também será um exagero. Fiquemos pelas dezenas. Ou, melhor, foram meia dúzia. Mas meia dúzia de alta qualidade, todos escolhidos à…

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Vote certo, vote em… Angola!

VEJA VÍDEOS DAS VOTAÇÕES. Texto em actualização permanente. Mais de 9,3 milhões de angolanos estão inscritos para escolherem hoje, entre seis candidatos, o sucessor de José Eduardo dos Santos, Presidente da República desde 1979 (nunca nominalmente eleito) e que deixa o oficialmente o poder em Angola (mantém-se como presidente do MPLA) quando completa 75 anos. Tratam-se das quartas eleições em Angola, as segundas nos moldes actuais, com eleição directa do parlamento e indirecta do Presidente da República, que será o cabeça-de-lista do partido mais votado, com a abertura das urnas em…

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Só o MPLA define o que poderá ser observado

Avisto Tchongolola Bota vai ser observador (isto é como quem diz) nas eleições gerais angolanas de quarta-feira, mas diz que a Comissão Nacional Eleitoral angolana (que, mais uma vez, mostra ser apenas uma sucursal do MPLA) colocou tanta burocracia e demorou tanto tempo a enviar-lhe a credenciação que apenas conseguirá fazê-lo no dia da votação. Natural de Benguela, Avisto Bota é activista e fundador do Movimento Revolucionário de Benguela (conhecidos como Revús). Há muito tempo que decidiu – integrado na organização não-governamental OMUNGA – que seria um dos observadores nacionais…

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