Carta aberta ao governador de Cabinda

Na sequência das recentes “calúnias na WhatsApp contra o Deputado Raúl Tati e de outros males”, José Marcos Mavungo, activista dos direitos humanos, redigiu uma Carta Aberta ao Governador de Cabinda, que a seguir se reproduz “ipsis verbis”. “A Carta vai pela utopia de todos quantos se batem pela melhor forma de governo em Cabinda, tanto pela paz e harmonia entre os actores sociais neste território, quanto para o bem-estar e felicidade de cada cidadão”, explica o subscritor. «À S. Exa. Senhor Governador da Província de Cabinda Engº Marcos Alexandre…

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Angola e a razão da força, Cabinda e a força da razão

As forças de segurança angolanas detiveram na terça-feira 32 membros do Movimento Independentista de Cabinda (MIC) para tentarem evitar a realização, amanhã (sexta-feira), de uma marcha pacífica no enclave, revelou fonte do grupo. Leia também, sobre este mesmo assunto, a Carta Aberta de José Marcos Mavungo, activista dos Direitos Humanos. Em declarações à Lusa por telefone a partir de Cabinda, Sebastião Macaia, secretário para a Informação do MIC, indicou que as detenções ocorreram na terça-feira, depois de, no dia anterior, as forças de segurança angolanas terem desencadeado uma operação para…

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“Enterrar os mortos
e… cuidar dos vivos”

Depois de quase 39 anos à frente do partido, o ex-Presidente da República de Angola deixa a vida política na primeira quinzena de Setembro de 2018; hoje, o testemunho afro-estalinista e de misérias do Eduardismo é evidente em Angola. Por José Marcos Mavungo (*) Nesta sexta-feira, 27 de Abril de 2018, o bureau político do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) anunciou que José Eduardo dos Santos (JES) deixa de ser Líder do MPLA na primeira quinzena de Setembro deste ano. A pasta será entregue a João Lourenço, apôs…

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Um Tribunal partidário ou uma justiça “colonial”

Em Angola, numa altura em que o regime se pavoneia em apresentar um balanço positivo dos 40 anos de governação, no pós-independência, na justiça o gráfico é altamente assustador. Negativo. Diabólico. Por William Tonet E m pleno século XXI, o país posiciona-se abaixo do sistema implantado por Luís XIV, em França onde a restrição das liberdades, violação dos direitos humanos e assassinatos de opositores, estava, intrinsecamente, ligada a mente tacanha e ao discricionarismo do rei, que condenava a seu bel-prazer todos que não o bajulassem e a sua corte. Nessa…

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“Governo envia forte recado aos activistas em Angola”

A condenação do activista José Marcos Mavungo a seis anos de prisão lança um alerta ao activismo em Angola quando vários outros aguardam julgamento. Por Álvaro Ludgero Andrade (*) P ara alguns analistas, Angola conhece alguma tensão política que pode aumentar com a aproximação das eleições de 2017. Ao mesmo tempo, há sinais de que no seio do MPLA existem divergências sobre a forma como o partido no poder está a enfrentar essa situação, a dois anos das eleições de 2017. O Parlamento Europeu aprovou uma resolução que critica o…

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E assim vai o reino

A eurodeputada do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, disse hoje que a condenação de José Marcos Mavungo confirma o autoritarismo do regime angolano, acrescentando que vai continuar a denunciar abusos contra os direitos humanos em Angola. “E stas condenações, as prisões arbitrárias e a forma como tem sido tratada a liberdade de expressão dizem mais do Governo angolano do que aquilo que eu poderei dizer. Lamento profundamente esta condenação e, como fizemos até aqui, continuaremos a denunciar estas práticas para que elas deixem de existir”, disse Marisa Matias. O Tribunal…

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Ditadura pode condenar Mavungo a 12 anos de prisão

No passado dia 28 de Agosto, o procurador António Nito requereu ao Tribunal Provincial de Cabinda a condenação a 12 anos de prisão do activista dos direitos humanos José Marcos Mavungo. Por Lisa Rimli MakaAngola M avungo é acusado de incitação à rebelião, sendo 12 anos de prisão a pena máxima admitida para este crime. A leitura da sentença foi agendada para dia 16 de Setembro. Mavungo foi detido ao sair da missa, na manhã de 14 de Março, sem que para tal lhe tivesse sido apresentado um mandato judicial.…

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Enquanto o regime fabrica provas, Mavungo fica preso

O tribunal de Cabinda começou a julgar esta quarta-feira o activista José Marcos Mavungo, detido desde Março, acusado pelo Ministério Público da prática de um crime de rebelião contra o Estado. Provas? Nem vê-las. Mas para o regime não são precisas. Basta o regime dizer. Oactivista angolano José Marcos Mavungo detido desde 14 Março e em prisão preventiva, começou a ser julgado pelo tribunal de Cabinda, um julgamento que esteve inicialmente marcado para terça-feira, mas a ausência do Procurador Provincial obrigou ao adiamento por 24 horas. Marcos Mavungo, é acusado…

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Cabindeses não são livres

Adolfina Mavungo, mulher do activista dos Direitos Humanos, José Marcos Mavungo, detido há mais de três mesas pelas autoridades angolanas em Cabinda, deu uma conferência de imprensa em Benguela, onde falou sobre a situação do seu marido na prisão. N a conferência de imprensa, a convite da ONG OMUNGA, Adolfina Mavungo, começou por falar do estado de saúde do seu marido. Segundo ela, a situação clínica de José Marcos Mavungo é bastante preocupante, agravando-se a cada dia que passa. Por outro lado, insistiu que o único ”crime” que ele cometeu…

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Marcos Mavungo detido

Marcos Mavungo detido - Folha 8

O activista de direitos humanos, José Marcos Mavungo, coordenador de uma manifestação marcada para hoje na província angolana de Cabinda, foi detido pela polícia, segundo informação da organização não-governamental Mãos Livres. O representante da associação Mãos Livres em Cabinda, Simão Madeca, disse que José Marcos Mavungo foi detido às 07:00 quando se dirigia à igreja Imaculada da Conceição para assistir à missa. Em causa está a realização de uma manifestação contra a má governação e as violações dos direitos humanos no enclave angolano, que não foi autorizada pelo Governo Provincial…

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