Procura-se quem bem governe em África

O prémio Ibrahim para a Excelência na Liderança Africana de 2016 voltou a não ter um vencedor, anunciou hoje em Londres o Comité responsável pela escolha, que vincou que a decisão foi tomada após “criteriosa ponderação”. Lamentável e incompreensível “falha” da organização. “T al como sublinho todos os anos, foi deliberadamente estabelecida uma fasquia muito alta aquando do lançamento do Prémio em 2006. Reconhecemos e aplaudimos os importantes contributos que muitos líderes africanos deram para a mudança positiva nos seus países. Porém, o prémio visa distinguir e celebrar a liderança…

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Mudança? “Sim”, mas com a Frelimo no poder

Mudança? "Sim", mas com a Frelimo no poder

O ex-Presidente moçambicano Joaquim Chissano reivindicou o direito de a Frelimo usar o ‘slogan’ “A força da mudança” na campanha para as eleições gerais de 15 de Outubro por ser uma qualidade da governação, que analisa, corrige e renova-se. “Mantemos a continuidade do que é positivo e fazemos a mudança, não é só de pessoas, mas de formas de fazer”, disse em Londres o antigo chefe de Estado, a propósito da mudança prometida pelo partido que governa Moçambique há 40 anos e que lançou o ex-ministro da Defesa Filipe Nyusi para a sucessão…

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Chissano quer atenção aos resultados do Índice Ibrahim

O ex-Presidente moçambicano Joaquim Chissano alertou hoje o futuro Governo e o chefe de Estado para a necessidade de dar atenção à insegurança, depois de o país ter descido no Índice Ibrahim de Boa Governação Africana (IIGA) hoje publicado. “Este índice obriga ao estabelecimento de certas prioridades” e “há-de ser necessário saber como adaptar o que o índice sugere para Moçambique”, disse hoje à agência Lusa em Londres o ex-Presidente moçambicano, onde assistiu à apresentação do documento. Moçambique recuou duas posições no IIGA 2014 para 22ºentre os 52 países avaliados,…

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Joaquim Chissano e históricos da libertação condecorados

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, atribuiu hoje a “Ordem Samora Moisés Machel, 1º Grau” ao seu antecessor, Joaquim Chissano, pelos “actos excepcionais de coragem, sacrifício, solidariedade, empenho pessoal e dinamismo de direcção” ao serviço do Estado. Em comunicado, a Presidência moçambicana indica que, além de Chissano, Presidente da República entre 1986-2004, Armando Guebuza agraciou com a “Ordem Samora Moisés Machel, 1º Grau”, Marcelino dos Santos, um dos fundadores da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder desde a independência, e Alberto Joaquim Chipande, conhecido oficialmente como o autor do “primeiro tiro”…

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